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*Por Justino, CEO do Grupo FCJ.
Para empreendedores brasileiros, a ideia de expandir além das fronteiras nacionais pode ser uma estratégia de crescimento atrativa. À medida que as empresas amadurecem, muitos fundadores começam a olhar o mercado internacional. Um dos motivos, por exemplo, é a busca por mão de obra qualificada.
Segundo um recente levantamento do Google for Startups, em parceria com a empresa de pesquisa em tendências Box 1824 e a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), 92% dos entrevistados acreditam que faltam profissionais de tecnologia no Brasil e entendem que um dos principais efeitos dessa lacuna é o atraso em seus negócios.
Buscar mercados internacionais é um passo desafiador, mas repleto de potencial. Veja cinco dicas para ajudar startups nacionais no processo de internacionalização.
1- Pesquisa de mercado e planejamento estratégico
Sair do Brasil é um passo importante para ser dado sem planejamento. Em primeiro lugar, é crucial pesquisar o mercado de destino de forma criteriosa. Entender se há demanda pelo produto ou serviço no novo país, além de observar detalhes como a concorrência, tendências e regulamentações obrigatórias. O ideal é o gestor desenvolver um plano de negócios sólido que inclua metas claras, orçamento, cronograma e estratégias de entrada, considerando fatores como a escolha do local, táticas de marketing e os canais de distribuição.
2- Construir networking e parcerias
Faz parte do processo de internacionalização construir uma rede de contatos no destino estrangeiro. É aconselhável participar de eventos do setor, estreitar relacionamentos com associações comerciais e empreendedores de fora. Ações como essas podem abrir portas e agregar informações valiosas. Uma ótima estratégia comercial é fechar parcerias com empresas locais, pois elas já têm presença e conhecimento de mercado.
3- Compreender questões regulatórias e marketing internacional
Quando falamos em legislação, cada país tem as suas especificidades, por isso é essencial conhecer as normas que regem o local escolhido para a operação da empresa. Procurar um advogado para saber questões aduaneiras, trabalhistas e de propriedade intelectual é o mais recomendado. Além disso, o gestor precisa criar uma estratégia de marketing que leve em consideração peculiaridades do mercado estrangeiro, isso pode incluir ajustes na marca, mensagens e canais de comunicação.
4- Adaptação
O processo de mudança para outro país envolve um período de adaptação. Compreender a cultura estrangeira, dominar o idioma e entender os costumes dos nativos são ações imprescindíveis. A internacionalização leva tempo e pode envolver muitos obstáculos, portanto a startup deve saber lidar com os desafios, aprendendo com os erros e mantendo a resiliência.
5 – Investimentos
Rumo ao mercado internacional, a companhia deve se preparar financeiramente, pois o processo inclui custos em várias áreas, como marketing, contratação de pessoal e adaptação do produto. Vale investir em uma consultoria especializada para não haver dúvidas e cometer erros.
Sobre a FCJ Venture Builder
Criada em 2013 em Belo Horizonte (MG), a venture builder é uma multinacional que conecta investidores, startups, corporações e universidades para desenvolver negócios inovadores que impactam a vida das pessoas. Com o objetivo de favorecer o ecossistema de inovação do Brasil, hoje é a líder do segmento na América Latina e possui venture builders espalhadas pelo mundo. Mais informações, acesse: https://fcjventurebuilder.com/.