Foto: Divulgação / Comitê Paralímpico Brasileiro
Pesquisa IBOPE Repucom revela que Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) soma 1 milhão de inscrições em suas plataformas digitais e lidera ranking entre perfis que divulgam conteúdos exclusivamente relacionados ao paradesporto; além disso, por meio da Inteligência Artificial, trouxe para São Paulo um dos símbolos franceses mais icônicos da história
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) celebra os 100 dias para os Jogos Paralímpicos de Paris 2024, comemorados nesta segunda-feira, 20, como a entidade paradesportiva mais popular do mundo, segundo o Ranking Digital de Comitês Nacionais Paralímpicos, divulgado pelo IBOPE Repucom. Além disso, o CPB, por meio da Inteligência Artificial, também “trouxe” a Torre Eiffel, um dos símbolos franceses mais icônicos da história, para a entrada do Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo.
O Brasil, por meio do CPB, possui o maior alcance digital dedicado exclusivamente ao conteúdo paralímpico entre os 25 comitês com mais medalhas na história dos Jogos. O Comitê Paralímpico Brasileiro teve aproximadamente 240 mil novas inscrições desde junho de 2021, sendo cerca de 109 mil vindas do TikTok e 82 mil no Instagram. Além disso, a entidade atingiu a marca de 1 milhão de inscrições em suas plataformas, um avanço de 30% no período – o maior crescimento entre os três maiores comitês paralímpicos do mundo.
Na lista das cinco entidades paralímpicas com mais seguidores do planeta, o CPB fica atrás do Comitê dos EUA, que soma 10 milhões de inscrições. Os norte-americanos, porém, também utilizam suas contas para divulgar conteúdos olímpicos, ou seja, diferentemente do Comitê Paralímpico Brasileiro, eles não possuem redes exclusivas para o paradesporto. O top-5 ainda é composto pela Grã-Bretanha (572 mil), África do Sul (240 mil) e Austrália (165 mil).
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“Temos muito orgulho da presença do Comitê Paralímpico Brasileiro nas redes sociais – em todas elas. Nossas plataformas têm o poder de ser um indutor da mensagem de inclusão das pessoas com deficiência na sociedade por intermédio do esporte. O resultado desta pesquisa da equipe do IBOPE Repucom reafirma o trabalho que realizamos, bem como comprova a importância dos nossos resultados nas arenas pelo Brasil e pelo mundo e a maneira como os comunicamos para o grande público. Por meio das redes sociais, conversamos com os torcedores sem intermediários, compartilhamos dos nossos conceitos e objetivos e impactamos a vida de tanta gente. Temos a certeza de que cresceremos ainda mais nos próximos meses e anos”, afirmou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do CPB.
Ainda em celebração aos 100 dias para os Jogos de Paris 2024, o CPB, em mais uma demonstração do seu traço vanguardista nas redes sociais, utilizou-se de recursos da Inteligência Artificial (IA) para “instalar” a Torre Eiffel na entrada do Centro de Treinamento Paralímpico, casa do paradesporto nacional, em São Paulo. O resultado pode ser visto nas redes sociais da entidade, por meio deste link.
A iniciativa aproxima os atletas e torcida do Brasil de um dos símbolos mais icônicos da capital francesa, usando técnicas avançadas de CGI (Computer Generated Imagery) na criação de uma experiência impactante. O local, inclusive, será palco dos jogos do futebol de cegos, modalidade em que o Brasil é pentacampeão paralímpico e buscará o hexacampeonato invicto.
“Os Jogos Paralímpicos de Paris se aproximam e a nossa expectativa só aumenta. Trazer a Torre Eiffel para o Centro de Treinamento Paralímpico, por meio da Inteligência Artificial, mostra que já estamos vivendo o principal evento esportivo do mundo para pessoas com deficiência. E acreditamos que o Brasil tenha todas as condições de fazer uma campanha histórica na França”, completou Mizael.
A execução do projeto foi iniciada há um mês, com a assinatura de Jeferson Araújo, diretor de criação e artista 3D. Além desta ação para o CPB, Jeferson já realizou trabalhos para a Amazon, Disney, Meta, L’Oreal, entre outras empresas.
Brasil em Paris
O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) tem a expectativa de convocar cerca de 250 atletas para os Jogos de Paris.
A delegação brasileira, até o momento, assegurou sua participação nas seguintes modalidades, com 163 esportistas: atletismo (37), badminton (3), natação (37), vôlei sentado (masculino e feminino [24]), goalball (masculino e feminino [12]), futebol de cegos (8), ciclismo (2), hipismo (2), canoagem (8), remo (1), taekwondo (6), tiro esportivo (1), tiro com arco (4), bocha (7) e tênis de mesa (11). A confirmar ainda o número de atletas sem deficiência, como goleiros, atletas-guia, calheiros, pilotos e timoneiros. A convocação final será feita entre junho e julho.
Além das duas novas do badminton, a Confederação Brasileira de Canoagem (CBCa) também confirmou mais uma cota paralímpica, totalizando oito na modalidade.
Antes do início dos Jogos de 2024, os atletas brasileiros farão uma aclimatação na cidade francesa de Troyes, a 160 km de Paris. O presidente do CPB, Mizael Conrado, assinou o acordo no último mês de julho, no Centre Sportif de L’Aube Troyes, espaço onde os esportistas ficarão hospedados até o início do megaevento.
Na última edição, em Tóquio, foram 235 esportistas com deficiência. O recorde de participantes brasileiros foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil sediou o megaevento e contou com 278 atletas em todas as 22 modalidades.
Na história dos Jogos Paralímpicos, o Brasil já conquistou 373 medalhas (109 de ouro, 132 de prata e 132 de bronze), ou seja, está a 27 do seu 400º pódio no evento.
Na última edição, Tóquio 2020, o país fez a sua melhor campanha com 72 medalhas no total, a mesma quantidade obtida nos Jogos do Rio 2016. Destas, 22 foram de ouro, superando as 21 de Londres 2012. Ainda foram mais 20 pratas e 30 bronzes no Japão.