16 de maio de 2025

6 em cada 10 trabalhadores precisarão passar por processos de requalificação até 2030

Foto: Freepik

Educação tecnológica virou ponte para o sucesso em um mercado em transformação

“Eu só adquiri meu primeiro PC aos 18 anos. A tecnologia era um luxo que eu não podia ter antes disso”, relembra Johnny Soares, hoje com 34 anos, fundador da Associatec Brasil e criador de um software que atingiu a marca de R$ 25 milhões em valor de mercado. Sua trajetória, marcada por resiliência, estudo e reinvenção, é o retrato de uma transformação silenciosa que tem mudado a vida de muitos profissionais: o impacto da educação tecnológica na construção de oportunidades.

Segundo o Fórum Econômico Mundial, até 2030, quase 60% dos trabalhadores precisarão passar por processos de requalificação. O dado evidencia o que o mercado já sente na prática: a aceleração digital não apenas alterou a forma de consumir, produzir e interagir, como também redefiniu as competências mais valorizadas no mercado de trabalho.

Para Johnny, o ponto de virada veio com uma bolsa para cursar Ciência da Computação. Ainda na universidade, conseguiu seu primeiro estágio como desenvolvedor de software e, a partir dali, construiu uma carreira sólida que o levaria, anos depois, a liderar um projeto que transformou o controle e a otimização logística de grandes empresas. “O conhecimento técnico abriu portas que, até então, pareciam inalcançáveis”, afirma.

A história do empreendedor reforça a tese de que o sucesso, hoje, está diretamente ligado à capacidade de adaptação e, sobretudo, de qualificação. “Quem domina tecnologia não só entende o presente, como constrói o futuro”, afirma Marco Giroto, fundador da SuperGeeks, escolas especializadas em competências para o futuro.

A rede possui uma metodologia baseada em gamificação e desenvolvimento prático que busca democratizar o acesso ao ensino tecnológico desde cedo. “Nosso objetivo é que o aluno não apenas consuma tecnologia, mas aprenda a criá-la”, conclui Giroto.

Com a digitalização avançando em ritmo acelerado e uma nova economia exigindo habilidades específicas, o Brasil se vê diante de um desafio e de uma oportunidade. Apostar em educação tecnológica não é apenas uma alternativa é uma necessidade estratégica para o país.

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