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Com um discurso de pouco mais de 21 minutos, nesta terça-feira (19), na Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Lula cobrou maior empenho dos “países ricos” em temas como a superação da fome e da desigualdade, a promoção da paz, e a reversão das mudanças climáticas. Há 20 anos, o presidente ocupou a mesma tribuna pela primeira vez e, naquela época, o mundo ainda não havia se dado conta da gravidade da crise climática. Hoje, ela bate à porta, destrói casas, cidades, países, matas e impõe perdas e sofrimentos sobretudo aos mais pobres.
Para Marcus Nakagawa, coordenador do Centro ESPM de Desenvolvimento Socioambiental (CEDS) e professor de Responsabilidade Socioambiental, Sustentabilidade e Ética da ESPM, a pauta das questões ligadas aos objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) e aos 5 Ps (pessoas, prosperidade, planeta, paz e parcerias) está cada vez mais forte e de olho na Agenda 2030. “Os discursos dos executivos, empresários, pesquisadores e sociedade estão mais alinhados e num movimento global ligados ao ESG”.
O especialista ressalta que o bioma amazônico e todos os biomas espalhados pelo mundo fazem com que tenhamos o máximo de cuidado e que possamos ter ativamente um melhor controle climático. “Esse ecossistema é muito maior do que muitas cidades. É muito importante entender que pequenas atitudes no nosso dia a dia acabam influenciando e provocando efeitos, ou seja, o que fazemos aqui e agora pode afetar todos num futuro bem próximo”, diz Nakagawa.
A luta em defesa do meio ambiente deve promover reflexões entre os governantes e secretários de Estado que participam da Assembleia Geral das Nações Unidas, sobre a importância do planeta e o desenvolvimento de uma consciência ambiental, de preservação das espécies e das questões climáticas. “O ser humano é peça-chave dessas mudanças. A emissão de gases de efeito estufa está contribuindo ativamente para o aumento da temperatura do planeta. As mudanças climáticas são reais e todos somos impactados por seus efeitos”, ressalta Nakagawa.
Há um movimento que deve ser efetivo e consiga realmente proporcionar mudanças e transformações com leis globais e que impactem governos e organizações. “A Assembleia-Geral da ONU é emblemática e deve ter um movimento aspiracional e direcional que resulte em ações melhores para a governança ambiental e sociedade”, conclui Nakagawa.
Sobre a ESPM
A ESPM é uma escola de negócios inovadora, referência brasileira no ensino superior nas áreas de Comunicação, Marketing, Consumo, Administração, Economia Criativa e Tecnologia. Seus 12 600 alunos dos cursos de graduação e de pós-graduação e mais de 1 100 funcionários estão distribuídos em cinco campi – dois em São Paulo, um no Rio de Janeiro, um em Porto Alegre e um em Florianópolis. O lifelong learning, aprendizagem ao longo da vida profissional, o ensino de excelência e o foco no mercado são as bases da ESPM.