21 de novembro de 2024

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Em lançamento de livro, ator Tonico Pereira debate etarismo e representatividade de idosos na TV

Bate-papo acontece durante lançamento do livro “A Invenção da Velhice Masculina”, do doutor em Comunicação Valmir Moratelli

Na próxima terça-feira, 26 de setembro, o ator Tonico Pereira participa de um debate sobre etarismo e representatividade de idosos na TV durante o lançamento do livro “A Invenção da Velhice Masculina“, do doutor em comunicação Valmir Moratelli. 

O evento acontece a partir das 18h30, na livraria da Travessa, em Ipanema.

A obra, publicada pela Matrix Editora, discute a maneira o cinema e a TV lidam com a representação da velhice e reflete sobre como, muitas vezes, essas mídias contribuem para a construção de estereótipos que perpetuam a invisibilidade dessa população.

A conversa será mediada por Tatiana Oliveira Siciliano, diretora da PUC-Rio.

Serviço

  • O que: Noite de autógrafos do livro “A Invenção da Velhice Masculina” e debate sobre etarismo com Tonico Pereira
  • Quando: 26/09 (terça-feira), às 18h30
  • Onde: Livraria da Travessa – Ipanema – R. Visc. de Pirajá, 572 – Ipanema, Rio de Janeiro – RJ, 22410-002

Sinopse do livro “A Invenção da Velhice Masculina”

O que têm em comum os hieróglifos em tumbas egípcias, as estátuas greco-romanas, o Deus pintado por Michelangelo na Capela Sistina, os traços de Van Gogh ou Portinari e a atuação dos Antônios Pitanga e Fagundes na TV? A representação do que é ser um homem idoso. E essa representação nada mais é do que uma invenção, como é mostrado nesta obra. Tal ideia é um conceito amplo que pode ser interpretado de várias maneiras, dependendo do contexto. A construção do que se imagina ser um homem idoso é influenciada por uma combinação de fatores culturais e interações sociais, não sendo, portanto, um conceito monolítico ou universal. A invenção da velhice masculina discute a representação do envelhecimento sob perspectiva da masculinidade hegemônica. Ao defender a pluralidade de “velhices” em diferentes sociedades, este livro também apresenta o termo “afrovelhice” para compreender seu efeito divisor sobre os homens. O livro faz uso de fontes textuais e imagéticas (pinturas, fotografias, esculturas, registros arqueológicos e produções televisivas), nas quais são interpretadas várias expressões artísticas que evidenciam traços civilizatórios na geração de sentidos, emoções e poder. Desde sempre, tudo é imagem. Entender a criação dos conceitos associados ao envelhecimento é entender melhor a faixa etária que tende a ser majoritária no mundo em poucos anos.

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