21 de abril de 2025

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Brasil é o país com maior número de escolas de inglês, mas apenas 5% dos brasileiros falam o idioma

Crédito da foto: Freepik

Método tradicional de ensino pode ser o motivo da desistência do estudo da língua

Todos sabem da importância do aprendizado de inglês, seja para o trabalho ou para viagens. O ator Carmo Dalla Vechia, frequentou cursos de inglês tradicionais por alguns anos e saiu sem conseguir falar o idioma. “Eu desistia porque as aulas se tornavam cansativas. E sou muito exigente comigo mesmo. Em gramática, por exemplo, eu nunca conseguia avançar”, disse ele.

E esse pode ser um dos motivos de tantos desistirem de frequentar as escolas de inglês. O relatório Duolingo Language Report mostra que o Brasil é o país com maior número de escolas de inglês no mundo. Mas, uma outra pesquisa, do British Council em parceria com o Instituto de Pesquisa Data Popular, comprova que apenas 5% da população brasileira sabe falar o idioma, sendo que apenas 1% é fluente.

O professor de inglês friburguense, Jorge Henrique, especialista em linguística, sempre se sentiu incomodado com o ensino tradicional do inglês, que diz que deve-se falar como nativo americano ou britânico e não traduzir. “Temos a necessidade de utilizar a língua inglesa como habilidade de comunicação seja onde for. A língua é para todos e não podemos segregar. Há décadas somos doutrinados a não ter nosso sotaque e a não pensar em português, mas isso dificulta e muito o ensino do idioma, seja ele qual for”, explica Jorge.

Depois de atuar em escolas e cursos de inglês, onde tinha que usar os métodos tradicionais, Jorge Henrique começou a usar o método que mais acredita nas suas aulas particulares. “Vários linguistas extremamente renomados comprovam que, inevitavelmente, o nosso cérebro busca uma tradução ao idioma materno. Isso é ciência. Além disso, exigir de alguém uma pronúncia sem sotaque da sua língua mãe é desumano. Por acaso, os ingleses ou americanos falam o português sem sotaque? Por que nós, brasileiros, devemos falar o inglês como nativo?”, questiona Jorge.

 O ensino de inglês de forma associativa e com humor, característicos do letrólogo e linguista Jorge Henrique saiu no presencial e foi para o sistema on-line, em 2016, quando fez o lançamento da primeira turma do Inglês sem Neura, na plataforma Hotmart. “Foi justamente por questionar a ineficiência do ensino tradicional que me propus a ir em outra direção. E essa direção é aquela que liberta e transforma através de uma linguística que cumpre o seu papel de abrir caminhos para a fala acontecer. Um método não nasce da noite pro dia. Quando falo da minha metodologia estou falando de todo uma história atrás dela. Estou falando da minha história e tudo que investi e vivenciei para que meus pensamentos minhas certezas e meus estudos se transformassem em uma metodol ogia”, relata ele.

Não à toa, O Inglês sem Neura é o curso de idiomas campeão de vendas na Hotmart, empresa global de tecnologia e líder em negócios digitais. Entre seus alunos está o ator Carmo Della Vechia, que hoje fala inglês fluentemente. “É muito mais fácil, quando a gente aprende inglês de forma associativa com a nossa língua mãe, o português. Até a gramática, que era um problema para mim se tornou acessível. Sem contar que, para ser fluentes, não precisamos falar como os nativos da língua inglesa, todos nós temos nossas particularidades na fala e, conseguir entender e se fazer entendido é o que importa”, relata ele.

Outra alunas de Jorge Henrique é Jucimara Martins, que atualmente, está morando no Canadá. “Ainda no Brasil, fiz um curso on-line, com um nativo americano e não passei do nível intermediário. Depois, fui para um presencial. Outro dinheiro jogado fora. Agora estou morando no Canadá e estou finalmente conseguindo superar meu trauma com os métodos antigos. Porque realmente perdi o medo de pronunciar algo errado depois que comecei o Inglês sem Neura. Isso nos torna mais leves e o aprendizado menos “robotizado” e mais natural”, relata ela.               

Para Jorge Henrique, a pessoa não aprende com quem fala melhor ou mais bonito, aprende com que não a segrega. “Podemos dar voltas ao mundo, mas é nosso idioma materno que nos conecta conosco e constrói pontes que facilitam nossa chegada em qualquer lugar. Quando a metodologia afirma que você pode e deve falar do seu jeito, é porque aqui já sabemos que você naturalmente encontrará no seu tempo a sua forma mais confortável de se expressar pro mundo”, finaliza ele.

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