29 de novembro de 2024

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Pesquisa aponta que 80% dos jovens querem ingressar no ensino superior em 2024

Foto: Pixabay

O levantamento também mostra que, para 40% dos entrevistados, encontrar um emprego na área de atuação é a maior motivação para iniciar uma graduação; modalidade presencial é a de maior interesse

São Paulo, dezembro de 2023 – O Instituto Semesp, centro de inteligência analítica criado pelo Semesp, e a Worklaove, plataforma de orientação e desenvolvimento de carreiras do Pravaler, lançam a quinta edição da pesquisa O que realmente os alunos pensam sobre o ensino superior, que traz um panorama de quais são as principais motivações dos estudantes para ingressar no ensino superior, desta vez, com foco em 2024. 

O levantamento, que ouviu 1.542 jovens de todo o Brasil, no período de 9 a 22 de novembro de 2023, destes, 79% de até 24 anos, aponta que 85% têm como maior sonho entrar na faculdade, seja pública ou privada, e que 80% pretendem ingressar em uma instituição de ensino superior no próximo ano, e mais da metade deles ainda no primeiro semestre (58%). Para 40%, a possibilidade de conseguir um emprego na área de atuação desejada é o principal motivo do ingresso às IES, seguido por mudança de vida (26%). A área da saúde com 28% é a mais procurada pelo público, seguido por Negócios, Administração e Direito (17%) e por Computação, Tecnologia da Informação e afins (13%). Os entrevistados também demonstraram maior interesse em ingressar em cursos presenciais, com 67,8% dos respondentes optando pela modalidade em questão, e 26% deles afirmando não se adaptar a cursos EAD ou híbridos. Por conta disso, o principal aspecto avaliado por 12,4% dos estudantes ao buscar uma universidade é sua avaliação segundo o Ministério da Educação (MEC), seguido pela disponibilidade do curso (11%), localização (com 10%) e a reputação da universidade (8%).

Para Fernanda Verdolin, fundadora da Workalove, estrategista de Carreiras e pesquisadora do Futuro do Trabalho, o interesse do estudante no ensino e a escolha da universidade está atrelada ao desempenho dela no MEC: “No primeiro semestre deste ano o TCU (Tribunal de Contas da União) verificou que a avaliação dos cursos não é capaz de mensurar a qualidade da formação dos estudantes. Atualmente, mais de 80% das instituições de ensino superior no Brasil já conquistaram um bom desempenho e, consequentemente, alcançaram as notas máximas exigidas, porém há uma urgência de reconstruir essas métricas de modo que elas indiquem a qualidade do serviço que é oferecido, a conclusão do curso e também acompanhe a trajetória de empregabilidade dos alunos. Precisamos de indicadores que alcance uma avaliação mais real”.

Acesso à graduação Entre os respondentes, 65% afirmaram não conseguir ingressar sem algum tipo de auxílio. Sendo que, mais de 30% pretendem acessar via bolsa da própria instituição. Para Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil, esse é um problema recorrente que reforça a necessidade de apoio aos estudantes: “Mais de 97% dos alunos concordam que o estudo é uma forma de ascensão social. No entanto, a situação financeira é decisiva, por isso, precisamos democratizar o acesso ao ensino superior por meio de políticas públicas de assistência estudantil que garantam a ampliação do número de estudantes na educação superior”, ponderou. Rodrigo Capelato também lembrou que “menos jovens no ensino superior implica em uma maior vulnerabilidade social e menos capital socioeconômico no mercado, o que deve impactar na capacidade produtiva do país no futuro”.

Sobre o Instituto Semesp

O Instituto Semesp é um centro de inteligência analítica criado pelo Semesp. Integrado por especialistas com sólida experiência no levantamento e análise de dados sobre o ensino superior, o Instituto desenvolve estudos, pesquisas, indicadores e análises estatísticas referentes ao setor. Seu objetivo é disponibilizar para pesquisadores, educadores, gestores privados e públicos, jornalistas e para a sociedade em geral informações relevantes e confiáveis que lhes permitam tomar decisões, estabelecer estratégias ou formular políticas públicas, visando o desenvolvimento da educação superior.

O Instituto é responsável por estudos e pesquisas divulgados anualmente pelo Semesp, como o Mapa do Ensino Superior no Brasil, a Pesquisa de Empregabilidade, a Pesquisa de Inadimplência e a Pesquisa sobre Cursos de Especialização Lato Sensu no Brasil, entre outros diagnósticos considerados essenciais para a compreensão do setor.

Sobre o Semesp

Fundado em 1979, o Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior do Brasil, tem como objetivos prestar serviços de excelência e orientação especializada aos seus associados, oferecer soluções para o desenvolvimento da educação acadêmica do país. Comprometida com a inovação, a entidade mantém uma estrutura técnica especializada que realiza periodicamente uma série de estudos e pesquisas sobre temas de grande relevância para o setor e promove a interação entre mantenedoras e profissionais de educação. Realiza também eventos como o FNESP, maior Fórum de ensino superior da América Latina, o Congresso Nacional de Iniciação Científica (Conic), o Congresso de Políticas Públicas para o Ensino Superior e as Jornadas Regionais pelo Interior de São Paulo, e ainda capacita os profissionais da educação superior por meio da Universidade Corporativa Semesp.

Sobre a Workalove

A Workalove é uma edtech referência na implantação dos núcleos de carreiras nas instituições de ensino brasileiras. Suas tecnologias de carreiras fazem o melhor match entre estudantes, egressos e mercado de trabalho, ajudando as instituições de ensino a aumentar sua captação de alunos, reduzir evasão e criar uma forte rede de Alumni (egressos). Em pouco tempo de operação, já impacta mais de 1 milhão de estudantes, mais de 10 mil empresas por meio de mais de 200 instituições de ensino parceiras.

Sobre o Pravaler O Pravaler é a principal plataforma de acesso e soluções para o ecossistema de educação do Brasil. A companhia, que foi a primeira fintech fundada no País figurando entre as mais importantes, segundo estudo publicado pela KPMG, também se tornou a primeira edfintech brasileira. Com processo de contratação de seus serviços 100% online e menos burocrático, a empresa tem como filosofia gerar oportunidades educacionais, potencializando o que há de melhor na sociedade. No mercado há 22 anos, tem entre seus principais acionistas o Banco Itaú e, em 2021, fez sua primeira aquisição, a edtech Amigo Edu, com o objetivo de ampliar seu portfólio de produtos e serviços. Em 2022, incorporou a tecnologia da Jobis, startup especializada em empregabilidade, com objetivo de criar uma vertical de empregabilidade para auxiliar a entrada de estudantes no mercado de trabalho. Em 2023 adquiriu a Workalove, edtech de orientação e desenvolvimento de carreira, com objetivo de contribuir com toda a jornada acadêmica e profissional do estudante. Nos anos de 2020, 2021 e 2022, foi listada entre as empresas que crescem mais rápido nas Américas pelo Financial Times. Com faturamento de R$ 300 milhões e mais de 500 colaboradores apaixonados por educação, a companhia tem como meta ampliar o acesso à educação e contribuir para a transformação da vida de muitas pessoas.

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