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A iniciativa do Celular Seguro, novo programa do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) que consegue bloquear em até 30 minutos smartphones que foram roubados ou furtados, é uma maneira de proteção mais simples e rápida sobretudo para a maior parte da população brasileira que carece de letramento digital, na avaliação de Carlos Rafael Gimenes das Neves, professor do curso de Ciências de Dados e Negócios da ESPM.
Segundo o especialista, muitos fabricantes de aparelhos celulares disponibilizam aplicativos próprios de proteção, mas nem todo usuário fica atento às configurações ou consegue entender o passo a passo para implementá-lo. Além disso, aparelhos antigos não possuem tal recurso. “A solução do governo é mais democrática nesse sentido e vem ao encontro de uma necessidade da sociedade, uma vez que atualmente há nos aparelhos muitas informações pessoais e o usuário fica vulnerável caso seus dados fiquem nas mãos de pessoas mal-intencionadas”, diz Neves.
O Celular Seguro, continua Neves, depende dos desenvolvedores das grandes instituições financeiras, o que não ocorre quando vem do fabricante. Porém, é de grande interesse por parte delas. “Percebemos no lançamento do Celular Seguro a adesão de diversos bancos à plataforma. Eles estão dispostos a estarem aptos para o funcionamento do aplicativo, pois eles também necessitam dessa proteção”, diz.
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