28 de setembro de 2024

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“A rastreabilidade de resíduos é a melhor ferramenta para empresas evitarem o Greenwashing”, afirma CEO da Trashin

Sérgio Finger (CEO da Trashin) / Crédito da foto: Carlos Macedo

Cleantech brasileira ganha espaço com tendência das empresas aderirem às práticas que consigam comprovar execução de políticas ESG e evitar crises de imagem com greenwashing

A rastreabilidade dos resíduos de grandes empresas tem se tornado um novo marco para a sustentabilidade corporativa. Além disso, tem se mostrado determinante para a construção da confiança do consumidor e na imagem corporativa por evitar que grandes organizações caiam em crises de imagem causadas pelo chamado greenwashing (ou lavagem verde, uma prática que consiste em promover uma imagem de sustentabilidade que não corresponde à realidade). 

Atenta à preocupação de gestores de empresas em comprovarem suas políticas ESG, a Trashin, cleantech de logística reversa, gestão de resíduos 360° e eventos sustentáveis, percebeu que em 2023 houve uma maior demanda das organizações no tema da rastreabilidade de resíduos, que é uma etapa importante dentro de todo um trabalho que a tornou referência no Brasil e abriu portas para conversas estratégicas com grandes clientes, aumentando o faturamento em mais de 10% em relação a 2022.

Consumidores Exigem Transparência

Recentes estudos da Deloitte revelam uma tendência importante: os consumidores estão cada vez mais atentos e exigentes quanto às práticas de sustentabilidade das empresas. Com 72% dos brasileiros considerando a rastreabilidade de resíduos fundamental na decisão de compra e 64% dispostos a abandonar marcas acusadas de greenwashing, torna-se evidente a necessidade de transparência nas operações corporativas. É neste cenário que a rastreabilidade de resíduos é a chave tanto para identificar as demandas reais de sustentabilidade de uma empresa quanto para comprovar os resultados das ações tomadas para enfrentá-las. “Esses números refletem uma mudança significativa no comportamento do consumidor. Na Trashin, percebemos a rastreabilidade como uma ferramenta vital para atender a essas expectativas crescentes”, afirma Sérgio Finger, cofundador e CEO da Trashin. 

É neste cenário que a rastreabilidade de resíduos é a chave tanto para identificar as demandas reais de sustentabilidade de uma empresa quanto para comprovar os resultados das ações tomadas para enfrentá-las.

Impacto nas Estratégias Corporativas e Ambientais

A rastreabilidade de resíduos vai além de uma simples medida de compliance. Um estudo da KPMG em 2023 apontou que 82% das empresas brasileiras reconhecem sua importância estratégica para a sustentabilidade. Além disso, a consultoria McKinsey identifica que a adoção desta prática pode levar a economias significativas, chegando a 20% para as empresas. “Esses dados destacam o impacto positivo da rastreabilidade, não apenas em termos de responsabilidade ambiental, mas também como uma vantagem econômica para as empresas”, comenta o CEO da Trashin.

Rastreabilidade em Alta

A rastreabilidade dos resíduos é também uma chave para o cumprimento de regulamentações ambientais, como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). “A Trashin vê essa conformidade não como um ônus, mas como uma oportunidade para as empresas se destacarem. Ao alinharmos as operações com esses requisitos, estamos construindo uma imagem corporativa positiva e responsável”, afirma Finger.

O investimento em rastreabilidade de resíduos está crescendo no Brasil. A pesquisa da KPMG mostra que 65% das empresas nacionais já implementaram ou estão planejando implementar sistemas de rastreabilidade nos próximos dois anos. “Estamos testemunhando uma mudança de paradigma. A rastreabilidade não é mais uma opção, mas uma necessidade no mercado competitivo atual. Empresas que não adotarem essa prática correm o risco de ficar para trás”, conclui Sérgio Finger.

Sobre a Trashin

Fundada em 2018, a Trashin é uma empresa que realiza operações de gestão de resíduos 360° e programas de logística reversa com o uso de tecnologia e inovação. Essas ações garantem que os resíduos coletados retornem à indústria como insumo, promovendo a economia circular que gera impacto socioambiental positivo.

A empresa, criada em Porto Alegre (RS), conquistou a confiança de grandes companhias para realizar operações de logística reversa, gestão de resíduos e desenvolvimento de estratégias para potencializar métricas de ESG.

Entre as empresas atendidas estão a Havaianas (Alpargatas), Nike, Natura, Arena do Grêmio, Unimed, Movida, entre outras. Dentro dessas corporações, a Trashin  desenvolve trabalhos que controlam níveis de produtividade e desperdício, promovendo a sustentabilidade através de uma metodologia única que pode ser facilmente aplicada em diversas organizações. A Trashin foi acelerada pela Ventiur e passou por captações na Captable, a principal plataforma de investimentos em startups no Brasil.

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