Voluntários do Instituto História Viva, no Paraná / Foto: Divulgação
Apresentações em escolas públicas, hospitais e espaços públicos celebram e preservam a herança das comunidades quilombolas no Paraná
Promover a conexão entre gerações e preservar as riquezas da cultura quilombola é o objetivo do projeto “Espetáculos de Histórias Vivas Quilombolas”, que busca preservar a memória e valorizar suas expressões culturais por meio de narrativas compartilhadas por idosos. Das histórias coletadas junto aos habitantes de uma dessas comunidades, mais precisamente na Lapa, interior do Paraná, 10 foram adaptadas em peças teatrais, que serão apresentadas em diferentes espaços, desde escolas públicas até hospitais.
A iniciativa promovida pela Encantar – Ensino e Cultura, empresa ligada ao Instituto História Viva, visa resgatar e compartilhar as histórias de vida de idosos quilombolas, proporcionando uma jornada que une passado e presente, memória e cultura.
Com a missão de destacar a riqueza cultural e a contribuição histórica dessas comunidades para a sociedade brasileira, além das apresentações teatrais, o projeto inclui oficinas de capacitação e interações entre as gerações, com o intuito de promover o acesso à cultura, estimular o gosto pela arte em crianças e jovens, além de, é claro, preservar as tradições quilombolas.
De acordo com Roseli Bassi, fundadora e gestora executiva do Instituto História Viva e coordenadora do projeto, a ideia é criar uma ponte entre as frágeis idades – crianças e idosos. “Traremos a história das comunidades quilombolas aos estudantes de escolas públicas de Curitiba, da região metropolitana e da Lapa, a fim de reforçar o respeito intergeracional e a valorização da identidade cultural”, afirma.
‘Espetáculos de Histórias Vivas Quilombolas’ tem sua essência no amor à educação e na preservação da cultura, demonstrando compromisso firme com a promoção da inclusão social e a preservação da diversidade cultural brasileira.
Ao longo do mês de junho serão realizadas diversas atividades, incluindo apresentações teatrais, oficinas de capacitação e interações entre gerações. “As histórias compartilhadas pelos idosos quilombolas são comparadas a sementes do amanhã, que vão germinar na consciência das pessoas a importância de se preservar e valorizar as culturas ancestrais”, compartilha Roseli Bassi, idealizadora da iniciativa.
SERVIÇO
Cronograma de apresentações das peças teatrais
Com o Instituto História Viva
Agenda de Apresentações Escolas
11 de junho – 13h20 – Escola Ayrton Senna da Silva – R. Antonio Moreira Lopes, 1301 – Cajuru – Curitiba
13 de junho – 13h30 – Escola Dr Guilherme Lacerda Sobrinho – Rua Dona Barbara Cid, 150 Uberaba – Curitiba
20 de junho – 14:00 – Escola Nilza Tartuce – Rua Angelo Marqueto 2150, Campo Comprido – Curitiba
Apresentações em Hospital
27 de junho – 14h00 – Hospital de Clinicas de Curitiba – Rua General Carneiro 181 – Alto da Glória – Curitiba
As histórias encantadas também serão gravadas para o Youtube e as apresentações abertas ao público em geral terão início em Agosto. O acesso às histórias gravadas, os locais, dias e horários das apresentações públicas estarão disponíveis no link abaixo:
Espetáculos de Histórias Vivas Quilombolas – Encantar – Ensino e Cultura
Sobre o Instituto História Viva – Fundado em 2005 pela gestora Roseli Bassi, o Instituto História Viva tem como objetivo maior transformar ambientes de dor e sofrimento por meio da literatura oralizada. Por meio deste trabalho, a ONG, que nasceu em Curitiba e, hoje, atua em vários estados brasileiros, tem incentivado a leitura, a educação e a cultura brasileira. Em 18 anos de existência, a entidade já formou 3.560 voluntários na arte de ouvir e contar histórias. Seus voluntários apresentam perfis variados e são capacitados a ouvir, escrever, contar e recontar histórias clássicas, casos de vida e contos da literatura brasileira no intuito de levar alegria a indivíduos em situações de fragilidade física e emocional. A seriedade desse trabalho tem rendido premiações diversas à entidade nos segmentos de cultura, educação e ação social. Saiba mais: www.historiaviva.org.br / www.facebook.com/institutohistoriaviva.