23 de novembro de 2024

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Desvio de septo: quando é necessário fazer cirurgia?

Crédito da foto: Freepik

O otorrinolaringologista, especialista em rinoplastia e cirurgia da face, Gabriel Bijos, explica que existem duas abordagens para o tratamento do desvio do septo

De acordo com dados da Academia Brasileira de Rinologia (ABR), cerca de 20% dos brasileiros têm desvio de septo nasal. Esta condição ocorre quando a parede que separa as duas narinas não está devidamente centrada no nariz, o que pode resultar em problemas e desconfortos para algumas pessoas. Segundo o otorrinolaringologista, especialista em rinoplastia e cirurgia da face, Gabriel Bijos, adescentralização do septo pode ser causada por diferentes motivos. “Pode ser decorrente de distúrbio congênito; manifestação natural durante a infância ao longo do desenvolvimento dos ossos da face; consequência de processos inflamatórios; infecções; alergias; ou traumatismos”. informa.

Geralmente, o desvio de septo é um distúrbio assintomático, se não houver nenhum quadro de obstrução nasal ocasionado pela sua descentralização. Logo, os sintomas variam conforme a gravidade da condição. “Os sinais mais comuns do problema se estendem a: respiração pelo nariz desafiadora (sendo substituída pela respiração pela boca); obstrução de uma ou de ambas as narinas (algo frequente); dificuldade para dormir; retenção de secreções; dores de cabeça; dor facial; quadros de sinusite de repetição; sangramentos; apneia do sono; e ronco”, explica Gabriel.

Como tratar o desvio de septo?

Segundo o especialista, nem sempre a cirurgia será necessária. Quando o desvio de septo não possui um grau acentuado, costuma ser indicado o tratamento direcionado aos sintomas do problema. “Quem tem o desvio considerado leve, em que a obstrução nasal é mínima ou imperceptível, são indicadas abordagens medicamentosas para melhorar os sintomas, como corticoides intranasais e anti-histamínicos”.

O procedimento de correção, conhecido como septoplastia, é necessário para pacientes que tem a respiração nasal comprometida pelos sintomas, ou seja, quando há obstrução física. “Muitos pacientes optam pela cirurgia porque podem associar ao procedimento a correção de queixas estéticas e assim alterar contornos e proporções do nariz”, conta o cirurgião.

Gabriel Bijos

Formado e especializado pela Universidade de São Paulo (USP), Gabriel Bijos é otorrinolaringologista, especialista em rinoplastia e cirurgia da face, membro da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face (ABCPF), membro da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e da International Federation of Face Plastic Surgery Societies. Atende em consultório no CEO Salvador Shopping (Torre Londres, sala 2812) para otorrinolaringologia e cirurgia da face e realiza os procedimentos cirúrgicos no Itaigara Memorial Hospital Dia. Mais informações através do https://www.drgabrielbijos.com.br/.

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