24 de novembro de 2024

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Liderança: conheça 3 setores em que a IA pode facilitar a tomada de decisão

Crédito: Pexels

Segundo líder da Alura Para Empresas, as lideranças podem receber insights para os seus negócios a partir da eficiência operacional promovida pela inteligência artificial

A tomada de decisão estratégica é uma prioridade para as empresas que desejam alcançar resultados eficientes. Um dos principais caminhos para atingir essa meta, independentemente do setor, tem sido a Inteligência Artificial (IA). Uma pesquisa da Alura, maior ecossistema de educação em tecnologia, em parceria com o Google demonstra um pouco dessa tendência ao revelar que há uma demanda crescente de profissionais de diferentes segmentos buscando se aprimorar na ferramenta, como Desenvolvimento de Software (12,5%), Educação (8,23%) e Finanças (8,17%).

Segundo Adriano Almeida, líder da Alura Para Empresas, solução corporativa de desenvolvimento de pessoas em tech da companhia, esse movimento acontece porque a IA vai além da automatização de processos e traz uma maior qualificação para tudo o que está ligado à organização. “As lideranças podem se apoiar nas suas informações para retirar insights essenciais ao negócio, identificando estratégias eficazes, detectando lacunas e antecipando movimentos de mercado”, diz.

Para entender melhor como essas ferramentas podem ser utilizadas em diferentes tomadas de decisão, o especialista listou abaixo três setores em que a IA está presente. Confira:

  • IA para lideranças (C-levels)

De acordo com uma pesquisa da IBM, 51% dos Chief Data Officers (CDOs) brasileiros já utilizam a IA e dados para tomar decisões mais rápidas e assertivas. Isso indica um movimento crescente em direção à mentalidade “AI first-thinkers“, em que a ferramenta se torna um componente central da estratégia empresarial.

Almeida ressalta que os algoritmos sofisticados da IA são aliados fundamentais para as lideranças se prepararem para os desafios e oportunidades de mercado. “Essa tecnologia basicamente age sobre a eficiência e produtividade, duas das palavras mais valorizadas pelos C-levels no dia a dia corporativo. Ao otimizar as operações e auxiliar os colaboradores em suas atividades, os líderes passam a ter uma visão completa do que está acontecendo internamente e podem aplicar a sua expertise, com mais precisão, no negócio”, afirma.

  • IA para líderes de RH 

Ao setor de Recursos Humanos (RH), a IA tem colaborado para melhorar a gestão e retenção de talentos. Outro levantamento, o “AI Recruitment Statistics: What Is the Future of Hiring?”, da Tidio, destaca essa visão ao mostrar que 67% dos recrutadores veem potencial na ferramenta para ajudar na contratação de colaboradores, enquanto 26% creem que ela transformará o segmento por completo.

“Antes do hype da tecnologia, a área de RH já operava com plataformas de ATS (sigla em inglês para “Sistema de Monitoramento de Candidatos”) para gerenciar candidaturas e otimizar jornadas de recrutamento, afinal, é um dos braços das empresas que mais lida com uma quantidade significativa de informações”, pontua o executivo. “Portanto, a IA deve continuar auxiliando para acelerar a avaliação de currículos, diminuir as taxas de turnover e desenvolver carreiras”, completa.

  • IA para líderes de startups e PMEs

Por fim, outros dois dados reforçam como a IA também vem sendo incorporada por startups e Pequenas e Médias Empresas (PMEs). No primeiro caso, o relatório “State of AI – Latin America”, do fundo mexicano ALLVP, aponta que 71% das companhias latino-americanas dessa categoria já utilizam a tecnologia em suas operações e todas esperam fazer isso no futuro. No segundo, a Microsoft e a Edelman Comunicação revelam que 74% das PMEs do Brasil usam a ferramenta.

Almeida explica que essas organizações precisam de recursos que viabilizem uma inovação e crescimento rápido, algo que a IA ajuda a promover. “Startups e PMEs possuem sensibilidade no ganho de produtividade operacional, mas, principalmente com as IAs generativas, é gerada uma automação de tarefas e otimização de atividades que antes só seriam possíveis mobilizando áreas inteiras. Com isso, é criado um novo cenário para que elas cheguem mais competitivas ao mercado e impulsionem seus negócios”, finaliza.

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