23 de novembro de 2024

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ONG retira aproximadamente 55 kg de lixo em trecho de mangue em Mar Grande, na Ilha de Itaparica

Crédito da foto: Divulgação / Projeto Mares

Um mutirão realizado na manhã desta segunda-feira (29), por integrantes do Projeto Mares, uma iniciativa da ONG Socioambientalista PRÓ-MAR, com apoio da Petrobras, por meio do Programa Petrobras Socioambiental, retirou aproximadamente 55 kg de lixo de uma área de cerca de 500 metros de mangue, localizado no fundo da sede da instituição, na Ilhota, em Mar Grande, Ilha de Itaparica. Dentre os tipos de resíduos recolhidos estavam materiais plásticos diversos, chinelos, vidros, cerâmicas, roupas, entulhos de obras, isopor e até mesmo uma caixa de geladeira.  

A ação marcou o Dia Mundial dos Manguezais, celebrado na última sexta-feira (26) e teve como objetivo chamar a atenção para a importância dos manguezais para a biodiversidade marinha e proteção das zonas costeiras, na mitigação das mudanças climáticas por sua capacidade de estocar o chamado carbono azul e na subsistência de milhares de pessoas, conforme enfatizou Zé Pescador, coordenador Geral do Projeto Mares.  

Responsável pela organização e realização da ação que reuniu 12 integrantes das equipes de Educação Ambiental e Científica que integram o Projeto Mares, a educadora ambiental Mariana Ferreira ressaltou ainda que “os manguezais são conhecidos como berçários da vida marinha, onde podemos encontrar diversos animais desde ostras, caranguejos, moluscos, répteis, entre outros. Então, cuidar desse ambiente para nós que trabalhamos diretamente com o mar é preciso, pois os dois têm uma conexão importante para estes animais, e para nossa comunidade, pois é fonte de alimentos e renda”.  

Moradora da Ilha de Itaparica, Mariana lamentou o impacto provocado pelos seres humanos ao ecossistema manguezal. “Estão destruindo nossos manguezais com o lançamento de esgoto doméstico, desmatamento, queimadas e descarte inadequado de lixo, prejudicando com isso os animais que ali vivem e todos aqueles que têm no mangue a sua fonte de subsistência”, finalizou a Educadora Ambiental.  

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