Ricardo Tavares, diretor-geral da FTD Educação / Crédito: Jô Capusso / Divulgação
Com foco em novos mercados e modelos de negócio, programa abre inscrições para captar empresas até o dia 15 de setembro
A FTD Educação, uma das maiores empresas de soluções educacionais do país, apresenta a segunda edição do programa de geração de investimentos e parcerias comerciais, o Órbita 2.
A iniciativa da FTD Educação, que é uma das unidades de negócio do Grupo Marista (holding de educação básica, educação superior e saúde), receberá aporte da empresa de participações que será lançada pelo grupo ainda este ano, e que fará a gestão do fundo CVC (Corporate Venture Capital) para investimentos nas unidades do grupo. O CVC é uma modalidade de investimentos que ajuda corporações a se aproximarem de startups, promovendo inovação aberta.
“O Órbita 2 é um dos maiores programas de geração de negócios e parcerias na área da educação no país”, destaca Ricardo Tavares, diretor-geral da FTD Educação.
Para fortalecer a oferta de soluções educacionais para as escolas parceiras, a FTD Educação, através do Programa Órbita 2, buscará tecnologias e negócios para o gestor, professor e estudante, em áreas como gestão escolar, processos de aprendizagem, gamificação do ensino, Inteligência Artificial, ensino adaptativo, inteligência de dados, tutorial, plataformas para ensino de idiomas, entre outros.
As startups podem fazer a inscrição no site orbita.ftd.com.br entre os dias 13 de agosto e 15 de setembro. Depois de inscritas, elas passarão por um processo de seleção e apresentação dos pitchs. As escolhidas farão uma imersão, incluindo experimentos com colégios parceiros e elaboração da proposta de negócios, entre os meses de outubro e dezembro.
A Hotmilk, ecossistema de inovação da PUCPR, que também integra o Grupo Marista, apoia a iniciativa e contribuirá com toda sua experiência na abordagem, aproximação, avaliação e validação das startups.
O Órbita 2 pretende avançar em relação à primeira edição do programa, lançada em 2022 e que teve mais de 150 startups inscritas. Ao final, duas edtechs receberam investimentos, na ordem de R$ 7,7 milhões. O programa resultou na aquisição integral da edtech Pontue (plataformas de correção de redação com o uso de Inteligência Artificial aliada à correção humana); e investimento no SuperApp Diário Escola (aplicativo voltado para gestão e comunicação escolar). As soluções chegaram a mais de 100 mil estudantes, seguindo o propósito da empresa de aumentar e qualificar o impacto positivo na sociedade.
Outra edtech que seguiu o fluxo do Programa Órbita 1 é a Gepetto, voltada para gamificação do ensino de Inglês. Essa parceria comercial da FTD Educação entrega sua solução para mais de 105 mil estudantes do Sistema Standfor Evolution, voltado para o aprendizado da língua inglesa.
Atualmente são 17 empresas parceiras no ecossistema de soluções da FTD, como Estuda.com (comprada em 2020), Zoom Education for Life, IAS (Instituto Ayrton Senna), entre outras.
“Estamos ampliando a atuação e a conexão da FTD no ecossistema de inovação aberta. Nessa edição, o programa não estará restrito apenas às startups brasileiras. Nossa intenção é buscar as melhores soluções educacionais, independentemente de onde estejam. Além disso, a estratégia do primeiro programa foi de trazer inovações incrementais. No Órbita 2, estamos mirando em soluções que permitam à FTD inovar em novos mercados e em novos modelos de negócio”, explica Gabriela Saraiva, gerente de inovação aberta e novos negócios da FTD Educação.
O programa contará também com a participação de diferentes stakeholders da educação, como representantes de colégios parceiros e de centros de tecnologia de ensino, diretores de editoras internacionais, entre outros.
“As edtechs têm um papel importantíssimo no processo de inovação na educação. Além de responderem às demandas do setor, com soluções inovadoras e criativas, elas podem compor um ecossistema de tecnologias educacionais, de acordo com a necessidade da escola, com o perfil do educador e do aluno. Tudo isso qualifica os processos de aprendizagem. Mas tem que fazer sentido. Não é a tecnologia pela tecnologia. É a tecnologia a serviço de uma experiência exitosa de aprendizagem”, analisa Ricardo Tavares.