23 de novembro de 2024

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Conexão por satélite deve desbloquear as principais tendências de conectividade na América Latina

Crédito da imagem: Divulgação / SES

Como a SES está pronta para abordar as tendências de conectividade na América Latina promovendo a acessibilidade digital, apoiando a expansão do 5G e liderando inovações de satélite

A América Latina responde por cerca de 8,2% da população global e enfrenta o desafio contínuo para o crescimento de sua economia de ampliar o acesso à internet para aqueles que vivem fora das capitais ou centros metropolitanos. Pelo menos 72 milhões de pessoas vivem sem serviços de internet ou com padrões mínimos de conexão em áreas rurais de 26 países latino-americanos, segundo o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).

Neste contexto, empresas e governos têm trabalhado para trazer mudanças positivas para a região, tendo como aliadas as novas inovações em conectividade. Assim, nos próximos anos, espera-se que a expansão do 5G e da conectividade fornecida via satélite em áreas remotas ampliem as possibilidades de educação, saúde e acesso a serviços públicos para a população da América Latina. A seguir, destacamos as principais tendências esperadas para a região.

Satélites com tecnologia avançada

Expandir a conectividade de fibra pela América Latina provou ser muito desafiador devido às áreas remotas e difíceis de alcançar, milhares de pequenas vilas dispersas, bem como o investimento substancial que a fibra requer. A maioria dos governos da América Latina está agora se concentrando mais do que nunca em conectar seus estabelecimentos, empresas, lares e até mesmo proteger as comunicações entre países vizinhos. É por isso que houve um crescimento importante na demanda por conectividade via satélite, pois é considerada mais rápida, mais confiável e mais fácil de implementar do que a fibra.

De acordo com dados coletados pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), a taxa de acesso à banda larga por 100 habitantes na região aumentou de 3,5 em 2007 para 17,2 em 2022, o que demonstra que a lacuna de conectividade para populações em áreas remotas pode ser preenchida. Para efeito de comparação, no mesmo período, a taxa de conectividade de banda larga da União Europeia aumentou de 19,7 para 38,8 pontos percentuais.

Hoje em dia, o mercado de conectividade via satélite oferece perspectivas promissoras ao fornecer alcance global, feixes de alto rendimento e conectividade de baixa latência para quase todos os pontos do globo, não importa quão distante ou isolado ele seja. Comunidades antes isoladas na bacia amazônica agora desfrutam de conectividade via satélite estável, fornecida pela SES e parceiros de telecomunicações no Brasil, Colômbia e Peru. É um novo reino de possibilidades facilitado por satélites, transformando o que antes era uma realidade distante em vida cotidiana.

Expandindo a cobertura 5G

Na maioria das grandes cidades da América Latina, a conectividade 5G já se tornou um divisor de águas. Até 2030, espera-se que as redes 5G sejam responsáveis por quase 60% do total de conexões móveis na América Latina, de acordo com a GSMA, refletindo o alto interesse do consumidor nessa tecnologia. A SES provavelmente está contribuindo para construir as redes do futuro e impulsionar a aceitação do cliente pelo 5G, alinhando-se com a visão da GSMA de desbloquear todo o poder da conectividade.

Velocidades multigigabit e latência ultrabaixa estarão disponíveis via SES graças à combinação das constelações Non-Geostationary Satellite Orbit (NGSO) e Geostationary Earth Orbit (GEO), que criam uma jornada 5G rápida e econômica para todos.

Nos próximos anos, prevemos desbloquear todo o potencial do 5G, revolucionando serviços como saúde, educação e transporte público, tornando-os mais inteligentes, rápidos e eficientes. Além disso, expandir a conectividade para áreas rurais, o que é um grande desafio, será possível com tecnologias 5G e de satélite.

IA no contexto de telecomunicações

A Inteligência Artificial (IA) e a computação em nuvem estão remodelando o cenário das telecomunicações em todo o mundo, e a América Latina não é exceção. Em 2023, houve um crescimento explosivo em ferramentas de IA generativas. À medida que mais pessoas ganham acesso à internet, a automação de serviços da web se torna cada vez mais essencial.

Um terço dos entrevistados em uma pesquisa da McKinsey disse que suas organizações já estão usando GenAI regularmente em pelo menos uma função empresarial. Além disso, de acordo com a IDC, 63% das empresas brasileiras usam aplicativos relacionados à IA, superando a média latino-americana de 47%.

A conectividade via satélite da SES pode dar suporte à IA de várias maneiras, principalmente fornecendo a infraestrutura necessária para aplicativos de IA que exigem alcance global, alto rendimento e redes de baixa latência. Os satélites da SES cobrem uma ampla área geográfica, permitindo que aplicativos de IA sejam implantados em regiões remotas e carentes, onde redes terrestres podem não estar disponíveis e os feixes de alto rendimento dos satélites da SES podem lidar com os grandes volumes de dados gerados por aplicativos de IA, garantindo que os dados possam ser transmitidos de forma rápida e eficiente.

Além disso, a SES integrou sua conectividade via satélite com plataformas de nuvem como o Microsoft Azure, permitindo que aplicativos de IA aproveitem recursos de computação em nuvem para maior poder de processamento e capacidades de armazenamento.

Essas três tendências, que são fundamentais para a América Latina de hoje e de amanhã, também fazem parte da maneira como a SES está operando na região. A combinação de satélites em órbita MEO (Órbita Terrestre Média) e GEO (Órbita Terrestre Geoestacionária) fornecidos pela SES oferece uma solução abrangente para melhorar a conectividade na região, superar desafios geográficos e fornecer serviços de comunicação confiáveis.

Desde a parceria com governos locais para fornecer uma conexão mais confiável e segura até atender às necessidades dos clientes para estender seus serviços, sabemos que estamos prestes a ver como mais conectividade pode desbloquear todo o potencial da América Latina.

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