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Felipe Gruetzmacher apresenta uma distopia que questiona o culto à produtividade e explora a inclusão de pessoas com espectro autista no mercado de trabalho
Explorando as implicações do vício em produtividade e levantando questionamentos sobre o trabalho humano e a inclusão de pessoas com espectro autista no mercado de trabalho, o escritor e copywriter Felipe Gruetzmacher lançou o livro de ficção científica chamado O Relato de um Ciborgue. Na distopia imaginada, uma megacorporação chamada Raion (que significa “Leão” em japonês) introduz um chip revolucionário que transforma humanos em ciborgues, eliminando a necessidade de descanso e permitindo que toda a vida seja dedicada ao trabalho.
“Problematizar nosso vício em trabalho é refletir criticamente sobre nossa economia 4.0, as startups e a digitalização dos negócios. Da mesma forma, essa crítica se conecta com temas da atualidade, como a inclusão de pessoas com espectro autista, talento e empreendedorismo. Em função desse panorama, encontrei uma forma de amarrar esses assuntos por meio da literatura de ficção científica”, comenta Felipe, autor da obra.
A narrativa aborda o extremo do conceito de produtividade, criando uma potente metáfora para o ritmo acelerado e incansável da sociedade. Além disso, a obra serve como ponto de partida para debates sobre temas atuais, como inclusão de pessoas com espectro autista no ambiente profissional, talento e igualdade.
Reflexão crítica
A ficção científica sempre foi uma ferramenta de crítica social para Felipe, que encontrou nesse gênero uma forma de desconstruir a obsessão por produtividade e resultados. Dividido em quatro capítulos, O Relato de um Ciborgue aborda questões como desemprego, talento, startups e o mercado ESG (Ambiental, Social e Governança), todos ligados ao conceito de workaholic (pessoa que tem vício em trabalho). Após cada conto, o autor apresenta reflexões acadêmicas sobre os temas discutidos, enriquecendo a narrativa com conexões a estudos científicos sobre empreendedorismo, psicologia e transformação digital.
O Relato de um Ciborgue é especialmente relevante para profissionais de psicopedagogia, psicologia, orientação de carreira, psiquiatria, recursos humanos, pesquisas sobre autismo, empreendedorismo e todos aqueles interessados em inclusão socioeconômica. “Minha ficção científica serve para estimular o cérebro e encantar a alma”, complementa Felipe.
Conheça mais sobre o autor
Felipe Gruetzmacher nasceu em 02 de Dezembro de 1988, tem 35 anos e é um idealista, escritor e copywriter com espectro autista que busca transformar o mundo por meio das palavras. É formado em gestão ambiental, educação ambiental e tem especializações em copywriter. Trabalhando atualmente nas startup Perto Digital, diverSCInnova e na organização social ASID Brasil, Felipe aborda em seus textos a inclusão no mercado de trabalho e a realização profissional, temas que dialogam profundamente com seu dia a dia. Para conhecer mais, clique em www.instagram.com/felipe.grtz.
Onde comprar
A publicação está disponível em formato digital, com 144 páginas, e pode ser adquirida na plataforma Eduzz por R$ 25,99. Para adquirir O Relato de um Ciborgue, clique aqui.