20 de dezembro de 2024

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Teste ajuda a identificar o Gene Antiálcool, responsável pela intolerância ao consumo de bebidas alcoólicas

Foto: Freepik

Entenda os sintomas de intolerância ao álcool e como ela pode estar relacionada por variações genéticas de cada organismo

Chegou dezembro e, com ele, a maratona de confraternizações! É “festa da firma”, encontro com amigos, celebrações em família… Momentos nos quais há, potencialmente, um aumento significativo no consumo de bebidas alcoólicas.

E, para algumas pessoas, os sintomas decorrentes da ingestão de álcool nada têm a ver com ressaca: náuseas, dores de cabeça, rubor facial e até palpitações cardíacas podem estar relacionados ao chamado “gene antiálcool”.De acordo com Ricardo Di Lazzaro, médico, doutor em genética pela USP e cofundador da Genera, primeiro laboratório de genômica pessoal do Brasil, a intolerância ao álcool também é uma questão genética que pode ser explicada por variações em alguns genes, como o CYP2E1, ALDH2 e o FAAH.

“Quando ingerimos álcool, nosso corpo utiliza enzimas para quebrar e eliminar a substância. No entanto, algumas pessoas têm uma versão menos eficiente dessas enzimas, o que faz com que a metabolização seja realizada de forma mais lenta. Nosso corpo decompõe o álcool em uma substância chamada acetaldeído, que é tóxica e precisa ser eliminada. O acúmulo causa os sintomas típicos de intolerância, como rubor facial, tontura, náuseas e até dificuldade para respirar”, explica.

Como se Cuidar Durante as Festas?

Quem já percebeu esses sintomas mesmo consumindo pequenas quantidades de álcool deve tomar alguns cuidados:

  • Hidratação: Beba água antes, durante e depois de consumir álcool.
  • Reforço na Alimentação: Nunca beba de estômago vazio. Alimentos ricos em proteínas e gorduras saudáveis ajudam a reduzir a absorção do álcool.
  • Moderação no Consumo: Se possível, opte por bebidas com menor teor alcoólico, como vinhos ou cervejas leves.
  • Teste Genético: Ele pode ajudar na identificação do “gene antiálcool” e contribuir para entendermos melhor o nosso organismo e como ele reage ao álcool. Testes genéticos, como os da Genera, podem ser realizados de forma prática em casa, com a coleta de saliva por meio de kits enviados diretamente ao consumidor. Após a coleta, o material é encaminhado para laboratórios especializados que analisam as variações genéticas relacionadas à metabolização do álcool. Essa tecnologia permite escolhas mais conscientes e um cuidado maior com a saúde.

Sobre a Genera

Primeiro laboratório brasileiro especializado em genômica pessoal, realiza testes de ancestralidade, saúde e bem-estar, oferecendo uma análise completa do DNA de cada pessoa. Fundada em 2010, a empresa é pioneira no Brasil e tem se consolidado como referência na área, com mais de 400 mil testes realizados.Com um dos maiores bancos de dados genômicos da América Latina, a Genera utiliza inovações tecnológicas como inteligência artificial e big data para oferecer resultados personalizados e ajudar na identificação de predisposições genéticas a doenças graves como câncer e diabetes. A empresa tem contribuído para a promoção do autoconhecimento e da saúde preventiva, permitindo que as pessoas façam escolhas informadas sobre sua saúde com base nas informações genéticas.Desde 2019, a Genera integra a Dasa e segue rigorosamente as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A empresa também tem um papel importante no mapeamento das diversas origens genéticas no Brasil, ampliando o conhecimento sobre a diversidade genética da população brasileira.

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