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Evento no coração da Amazônia pode incentivar investimentos climáticos, fortalecer a imagem do país e acelerar o desenvolvimento regional
São Paulo, abril de 2025 – A realização da COP30 em Belém, no Pará, em 2025, coloca o país no centro das discussões sobre mudanças climáticas e abre portas para oportunidades econômicas, sociais e ambientais. Com a Amazônia como palco, o Brasil tem a chance de firmar sua posição como referência global em sustentabilidade e atrair investimentos.
“A COP30 não é apenas mais um evento sobre o clima, mas uma oportunidade para o Brasil mostrar que sustentabilidade e negócios podem andar juntos. Agora é a hora de transformar discurso em ação e atrair investimentos que gerem impacto real e retorno financeiro”, destaca Aníbal Wadih, sócio fundador da GEF Capital Partners e co-diretor de investimentos na América Latina.
Entre os principais benefícios que o Brasil pode aproveitar com a COP30, três pontos se destacam:
- Aproximar o Brasil dos maiores fundos de investimentos voltados para clima
A COP30 pode – e deve – posicionar o Brasil como o principal país para atração de capital direcionado a projetos de soluções sustentáveis. Mas, antes mesmo de atrair investimentos financeiros, o evento deverá representar uma aproximação do Brasil com as maiores instituições voltadas para clima, visando o estabelecimento de parcerias internacionais, aceleração de projetos de impacto ambiental, social e econômico.
Com uma agenda climática em foco e a presença de diversas iniciativas, como o Programa de Bioeconomia da Amazônia e o Plano Nacional de Energias Renováveis, o país pode atrair investimentos estrangeiros que buscam financiar projetos de baixo impacto ambiental e com retornos atrativos, uma vez que a escala dos projetos do Brasil é muito representativa.
“Estamos focados em mostrar para o mundo o movimento de crescimento sustentável que nasce no Brasil. E, quando falamos disso, nos referimos ao crescimento da economia, dos negócios, e, consequentemente, dos projetos de caráter sustentável no país e no mundo”, afirma Aníbal Wadih, sócio e fundador da GEF Capital Partners.
- Se tornar o grande mediador entre países desenvolvidos e em desenvolvimento
Em recente carta divulgada pelo presidente da COP30, o destaque ficou para o multilateralismo. E, nesta mesma direção, o evento no Brasil representa uma janela de oportunidades para a ampliação da cooperação geopolítica com países desenvolvidos e em desenvolvimento, trazendo o Brasil como o grande propulsor dessa colaboração e sendo o principal mediador dos interesses, necessidades e oportunidades entre as nações participantes.
Para Wadih, a presença de líderes mundiais abre portas para negociações que podem resultar em acordos bilaterais e multilaterais vantajosos, especialmente no contexto das novas economias verdes. “O Brasil pode fortalecer suas relações com países que possuem tecnologias avançadas e que buscam alternativas para a transição energética, como as potências da Europa, ao mesmo tempo em que constrói uma ponte com os países emergentes que têm grandes desafios para adaptar suas economias à agenda climática atual”, explica
- Impulsionar infraestrutura e desenvolvimento regional e nacional
A preparação e operação da COP30 exigem investimentos em infraestrutura na região Norte, sobretudo em Belém, cidade sede do evento. Mas isso é somente um recorte do que o evento pode gerar, uma vez que traz impacto para todo o Brasil, de Norte a Sul. A necessidade de investimentos em diferentes áreas – seja logística, transporte, saneamento, energia, etc – expõe uma oportunidade muito grande para investidores no Brasil, com um potencial muito grande de escalabilidade para investidores que queiram investir em áreas que ainda podem – e devem – ser desenvolvidas nos próximos anos no país. Sendo assim, o impacto do evento é reputacional, atraindo olhares para um país de ativos estratégicos para todo o mundo.
Sobre GEF Capital Partners
A GEF Capital Partners foi formada em março de 2018, trazendo o legado de uma gestora mundial pioneira em investimentos em sustentabilidade, clima e meio ambiente. Hoje, a gestora de private equity concentra-se em investimentos que promovam a eficiência dos recursos e contribuam para a construção de um futuro mais sustentável, com investimentos em energia, saneamento, economia circular e agricultura sustentável.
