CEO da BHub, Jorge Vargas Neto, dá dicas sobre como se deve apresentar um conceito inovador no mercado para atrair clientes ou investidores

São Paulo, 04 de maio de 2022 – Pitch pode ser traduzido como arremesso ou lançamento, termo que é muito conhecido no beisebol. No mercado do empreendedorismo, Pitch refere-se a um lançamento de ideias, que tem como objetivo iniciar um relacionamento com clientes ou investidores para apresentação de produtos ou serviços. 

Para Jorge Vargas Neto, CEO da BHub, a primeira startup de Gestão por Assinatura (GPA) da América Latina, fundada em 2021 e que tem crescido exponencialmente no mundo das soonicorns, o foco do Pitch é agendar uma segunda conversa.

“Mais do que falar sobre o seu negócio, o Pitch precisa fazer com que os seus ouvintes se interessem pela sua história, é quando um prospect se identifica com sua dor e começa a fazer perguntas mais específicas sobre aplicação, prazos, SLA e/ou dores específicas”, analisa.  

Como apresentar um Pitch:

O CEO explica que não basta apenas utilizar a oratória para apresentar ideias, mas apoiar o discurso com conceitos, explicações e projeções. “No mundo das startups e dos investimentos internacionais, essa apresentação é chamada de deck.”, explica Jorge.

O que é um Deck?

“Cada empreendedor pode criar seu próprio deck. Aprender com as experiências de outros empreendedores e não repetir os mesmos erros são vantagens competitivas que podem acelerar os processos e negócios de novas empresas”, indica.

Confira a dica de estrutura de um Deck oferecida pelo CEO, a qual já rendeu R$ 147 milhões em investimentos para a BHub. 

• Value proposition: comece apresentando brevemente qual é a sua promessa de valor e uma frase para apoiar esse valor;
• Problematização: conte em poucas palavras a dor de mercado que você pretende resolver;
• Total Addressable Market (TAM): mostre em números o universo de clientes que compartilham da dor acima;
• Solução: explique como você se propõe a resolver a dor percebida. Como o seu serviço atende ao mercado?
• Tração: como o seu negócio crescerá e com qual velocidade? Se você está partindo do zero, busque informações e dados para justificar esse crescimento; 
• Diferencial: Por que escolher a sua empresa? Qual a vantagem ou benefício de sua ideia? Por que ela é inovadora ou diferente das opções atuais do mercado?
• Business model: Apresente como será o seu modelo de negócio. Exemplo: SaaS, marketplace, e-commerce;
• Projeção financeira: Compartilhe a racionalização do seu negócio e como será seu crescimento. Dê uma ideia do quanto você planeja gastar em tecnologia, pessoal, marketing e etc;
• Time: Mostre quem estará junto a você em seu negócio. Aproveite para mostrar o porquê eles foram escolhidos. Inclua destaques e conquistas profissionais.
• Ask (Opcional): Diga o quanto você pretende captar e as metas de retorno para 18 ou 24 meses. Você também pode deixar o pedido em  branco e entender o quanto a sua ideia vale para os investidores.

Por fim, Jorge avalia que além do Pitch e do Deck, os fundos de investimentos podem solicitar documentos adicionais para respaldar a apresentação, como dados mais específicos, entre eles: unit economics, business plan, valuation e burn rate.

“Construir um Pitch de sucesso é o pontapé inicial para você fazer sua empresa decolar rumo aos seus primeiros clientes e rodadas de investimentos”, enfatiza.

Para saber mais, assista as dicas do CEO no Youtube. Link.

A BHub visa ser o braço direito do empreendedor no Brasil. A startup deu início em 2022 ao movimento Potato Valley Club, que já dispõe de mais de 4 mil membros, os quais entram para uma rede de networking, eventos e oportunidades de negócios. A participação é gratuita.