24 de novembro de 2024

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Aprender Conectado participa do Conexão Brasil-África, em Brasília

Flávio Santos, Presidente do Aprender Conectado

Evento promoveu discussão sobre investimentos em conectividade nos países lusófonos

A capital brasileira recebeu esta semana representantes de seis países africanos de língua portuguesa para uma conferência focada em telecomunicações, tecnologia digital e produção de conteúdo. O Projeto Conexão Brasil-África – Parceria e Novos Investimentos em Internet nos Países de Língua Portuguesa – aconteceu nas últimas terça (23) e quarta (24), com o objetivo de promover maior acesso à banda larga fixa nos países irmãos, conectando investidores brasileiros às oportunidades de atuarem nessas comunidades.

Com organização do Tele.Síntese, em parceria com a ARCTEL-CPLP, entidade de reguladores de telecom dos países de língua portuguesa, o evento propôs uma nova visão sobre a indústria de tecnologia digital instalada no Brasil e a possível expansão para novos mercados. O evento também destacou a experiência brasileira no mercado de telecomunicações, com destaque aos pequenos provedores conhecidos como Provedores Regionais de Internet (ISPs), que já oferecem mais da metade dos acessos de banda larga fixa no país.

Representantes do Aprender Conectado, projeto que leva conexão de alta velocidade a escolas de todo o Brasil, também acompanharam o evento presencialmente em Brasília, junto a outros 800 participantes (online e presencialmente). Para o Presidente do Aprender Conectado, Flávio Santos, é fundamental haver troca de experiências entre iniciativas semelhantes para garantir o sucesso do Aprender Conectado. “Nesse evento, os reguladores, tanto do Brasil quanto dos demais de língua portuguesa, puderam compartilhar seus conhecimentos, acertos e desafios dos projetos de conexão de escolas”.

Na visão do Diretor de Relações Institucionais e Comunicação, Jhon Ribeiro, “os países africanos de língua portuguesa têm uma experiência social parecida com a nossa, com problemas e dificuldades estratégicas, tanto do ponto de vista educacional quanto de problemas estruturais, que se assemelham àqueles que vamos enfrentar nas próximas etapas do Aprender Conectado”.

Atualmente, estão sendo contratados fornecedores de internet de alta velocidade, rede interna Wi-Fi e sistema fotovoltaico para as unidades que não são atendidas por rede de energia elétrica. para as fases 2 e 3 do Aprender Conectado, compreendendo 5.107 escolas, em 51 municípios de sete estados das regiões Norte e Nordeste (AC, AM, AP, BA, MA, PA e RR). Com a aprovação da fase 4, o número de escolas beneficiadas pelo projeto ultrapassará a marca de 25 mil unidades escolares. A estimativa é que as escolas da fase 4 estejam conectadas até dezembro de 2025, com um investimento de R$ 2,05 bilhões.

Entenda o projeto Aprender Conectado

O projeto Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.

O projeto visa o atendimento de escolas públicas em todo o país, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos, garantindo conexão com internet banda larga e rede Wi-Fi, mesmo para aquelas que não possuem energia.

Para definir os critérios do projeto e gerir seus recursos, foi criado o Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), composto pela Anatel, ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras da faixa de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Telefônica, dona da marca Vivo, e TIM, que criaram a Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (Eace), responsável pela execução do projeto. No projeto piloto, foram conectadas 177 escolas, em dez municípios, espalhados pelo país. Mais informações em https://www.aprenderconectado.org.br/

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