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O Brasil é o país com maior proporção de pessoas ansiosas no mundo: 9,3% da população, segundo a última estimativa global de transtornos mentais feita pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, é o segundo das Américas com maior prevalência de depressão.
Ainda assim, somente 5,1% dos brasileiros fazem tratamento com psicoterapia, uma indicação geralmente adotada como terapia primária para lidar com questões de saúde mental. Cerca de 19% chegaram a se consultar em algum momento com um psicólogo ou um psiquiatra no decorrer do último ano, porém a grande maioria não passou de cinco encontros.
É o que mostram os resultados de uma nova pesquisa feita pelo Instituto Cactus, entidade filantrópica ligada à promoção do bem-estar psíquico, junto à AtlasIntel, empresa especializada em pesquisas e dados. As instituições criaram o Índice Instituto Cactus-Atlas de Saúde Mental (iCASM), um novo indicador para monitorar o tema no país a cada seis meses.
Para comentar o estudo, nós disponibilizamos a Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), organização sem fins lucrativos, fundada em 1995, com o objetivo de estimular ações e programas de qualidade de vida em ambientes corporativos.
A entidade pode falar sobre as consequências do sofrimento psíquico dentro e fora das empresas, assim como sobre os riscos da automedicação.
Sobre a ABQV
A Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV) é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 1995, com o objetivo de estimular ações e programas de qualidade de vida em ambientes corporativos, bem como desenvolver parcerias e convênios com importantes entidades da sociedade brasileira. Para atingir essa meta, oferece subsídios atualizados e relevantes a profissionais que desejam ampliar os seus conhecimentos na área e atuar como multiplicadores de uma rotina que alie harmoniosamente trabalho e bem-estar.
Entre os seus principais objetivos, estão: promover a integração e o desenvolvimento de profissionais multidisciplinares; influenciar nos processos de transformações sociais e organizacionais em qualidade de vida; fomentar parcerias com outras entidades nacionais e internacionais, inclusive no âmbito governamental; desenvolver estudos e pesquisas balizadoras na área de qualidade de vida; promover encontros, seminários para reflexão e discussão de assuntos relacionados à qualidade de vida; divulgar informações de diferentes naturezas pertinentes à área de qualidade de vida, mostrando tendências, novidades, novos conceitos e práticas de mercado.