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Iniciativa de ECCON, Trevisan, Reservas Votorantim e DC Associados prevê aulas online e prática no Legado das Águas, interior de SP
A ECCON Soluções Ambientais, em parceria com a Trevisan Escola de Negócios, a Reservas Votorantim e o escritório DC Associados, promove a partir da próxima terça-feira (23 de abril) a segunda turma do curso Imersão em Carbono Florestal. Uma parte do conteúdo é online (nos dias 23, 24 e 25) e outra presencial, no dia 27, com visita de campo no Legado das Águas – Reservas Votorantim, a maior reserva privada de Mata Atlântica do Brasil, no Vale do Ribeira (SP).
A iniciativa tem o objetivo de promover o conhecimento de profissionais desse segmento, por meio de expertise para desenvolver e alavancar investimentos em projetos legítimos e eficazes na mitigação das mudanças climáticas. Yuri Rugai Marinho, sócio-diretor da ECCON, destaca a necessidade de qualificação para elevar a qualidade dos projetos e do enfrentamento às mudanças climáticas.
“Ainda que existam cursos teóricos no Brasil e em outros países, a experiência prática e técnica dos profissionais acaba ocorrendo diretamente nos projetos, trazendo riscos e impedindo que se tenha a velocidade necessária para enfrentar as mudanças climáticas e descarbonizar a economia”, diz Yuri Rugai Marinho, sócio-diretor da ECCON.
No Brasil, os projetos de carbono florestal, modalidade que envolve conservação de florestas e restauração, enfrentam questionamentos e suscitam dúvidas dos investidores. A falha na análise da documentação dos imóveis ou mesmo sua irregularidade dificulta a comprovação da elegibilidade dos projetos e, consequentemente, na geração e comercialização de créditos de carbono, dando margem a atividades ilegais e prejudiciais ao meio ambiente.
Marinho pondera, no entanto, que a falta de integridade nos créditos de carbono não é exclusividade do Brasil. Trata-se de um desafio para países que têm a preservação das florestas como prioridade, em um cenário de pobreza e escassez de recursos.
“É nesse contexto que os projetos de carbono desempenham um papel crucial, ao lidar com a realidade social e econômica complexa da região. Precisamos estar preparados para manejar com esses fatores a fim de termos projetos confiáveis e sustentáveis ao ecossistema social, econômico e ambiental”, afirma Marinho.