Luis González, CEO e cofundador da Vidalink / Foto: Divulgação Vidalink
CEO explica como o RH pode apoiar colaboradores afetados pela ansiedade climática
São Paulo, dezembro de 2024 – Sentir um aperto no peito ao acompanhar notícias sobre tragédias ambientais tornou-se cada vez mais comum. A ecoansiedade — ou ansiedade climática — já é uma realidade no ambiente corporativo, alerta a Vidalink, maior empresa de planos de bem-estar corporativo do Brasil. Esse tipo de angústia vai além das preocupações cotidianas, refletindo o medo crescente dos impactos das mudanças climáticas sobre o futuro.
Quais são os sintomas da ecoansiedade?
A ecoansiedade manifesta-se de maneiras diversas, mas há sintomas recorrentes que impactam o bem-estar emocional e o desempenho profissional. A Vidalink destaca os quatro mais frequentes:
- Angústia e estresse constante: Sensação de aperto no peito ao acompanhar notícias ambientais. Essa preocupação pode evoluir para estresse crônico, dificultando a tomada de decisões;
- Distúrbios do sono: Problemas como insônia e pesadelos frequentes, exacerbando a ansiedade e criando um ciclo de fadiga;
- Impactos no desempenho e relacionamentos: Ataques de pânico, irritabilidade e dificuldade de concentração, afetando produtividade e relações interpessoais;
- Estado de alerta: Medo constante que impede o relaxamento e pode levar ao esgotamento emocional e isolamento social.
Impacto no ambiente de trabalho
No Brasil, 41% dos profissionais se sentem ansiosos na maior parte dos dias, e 17% relatam sentimentos de angústia e ansiedade combinados. Esses dados vêm da segunda edição da pesquisa Check-up de Bem-Estar 2024, conduzida pela Vidalink, que analisou informações de 10.300 colaboradores em 220 companhias do país. A ecoansiedade agrava ainda mais esse cenário preocupante, potencializando sintomas como insônia, ataques de pânico, estresse crônico e depressão.
“O bem-estar corporativo não pode ser apenas sobre produtividade. A ecoansiedade afeta o emocional de forma profunda e duradoura. As empresas têm a responsabilidade de criar um ambiente de apoio e oferecer recursos que ajudem os colaboradores a gerenciar essa nova forma de ansiedade,” destaca Luis González, CEO e cofundador da Vidalink.
Como as empresas podem apoiar os colaboradores?
As empresas têm um papel fundamental na abordagem da ecoansiedade, especialmente porque o ambiente de trabalho é onde as pessoas passam grande parte do tempo. Promover um espaço que acolha as preocupações ambientais e cuide do bem-estar emocional dos colaboradores não é apenas uma responsabilidade social, mas uma necessidade estratégica.
O RH pode liderar iniciativas internas, como:
- Programas de bem-estar que abordem saúde mental e sustentabilidade em conjunto;
- Workshops e treinamentos focados em lidar com a ansiedade climática;
- Políticas de ESG bem-implementadas, inspirando os colaboradores a se sentirem parte da solução.
Além disso, Luis González recomenda incentivar práticas de mindfulness, oferecer benefícios que garantam acesso a serviços de saúde mental, como terapia e tratamento medicamentoso, se indicado por um profissional, além de criar espaços de diálogo para promover uma cultura acolhedora.
“Quando a empresa alinha suas ações de sustentabilidade com a promoção do bem-estar dos colaboradores, transforma uma fonte de angústia em um movimento coletivo por mudanças positivas,” finaliza González.
Sobre a Vidalink
A Vidalink é uma empresa de bem-estar corporativo, que acredita que todas as pessoas têm um desejo natural de levar a vida de maneira saudável e equilibrada. Pioneira na combinação de humanização e tecnologia para oferecer uma nova geração de benefícios integrados para o colaborador em todos os sentidos: mental, físico, e também evolução pessoal e profissional, tudo em um mesmo aplicativo.
São mais de 250 clientes e acima de 4 milhões de usuários. Grandes marcas como Apple, iFood, Johnson & Johnson, Nestlé, PepsiCo, Tim, Vivo e Warner Bros já incorporam os benefícios da Vidalink no ambiente de trabalho.
Mais informações em: vidalink.com.br