Marcus Marques, especialista em gestão empresarial e fundador do Grupo Acelerador / Foto: Divulgação
Pesquisa aponta que empresas com culturas internas consolidadas crescem mais rápido e têm funcionários mais satisfeitos
Empresas que investem na cultura organizacional têm desempenho superior em comparação às que focam apenas em ativos tangíveis, como infraestrutura e capital. Um levantamento da consultoria PwC realizado em 2021, com 3.200 participantes, indicou que 66% dos executivos e gestores consideram a cultura tão importante quanto o modelo operacional da empresa.
O estudo também mostrou que negócios com cultura bem estruturada apresentaram crescimento 48% maior na receita e níveis de satisfação de 80% entre os funcionários e 89% entre os clientes.
Segundo Marcus Marques, especialista em gestão empresarial e fundador do Grupo Acelerador, a cultura organizacional não é um fator qualquer, mas sim um elemento que impacta diretamente os resultados financeiros. “Empresas que estruturam uma cultura clara desde o início reduzem problemas como alta rotatividade e baixa produtividade. Isso se traduz em menor custo com recrutamento e maior eficiência operacional, fatores que influenciam diretamente a rentabilidade do negócio”, resume.
A cultura organizacional e seus efeitos na produtividade
A cultura organizacional é composta por valores, crenças e práticas que orientam as ações dos colaboradores. Ela influencia desde a maneira como os funcionários interagem entre si até a forma como lidam com os clientes e tomam decisões. Uma cultura sólida promove um ambiente de trabalho positivo, incentivando a colaboração e a inovação.
Estudos do MIT Sloan Management Review indicam que empresas com culturas fortes e alinhadas aos seus objetivos estratégicos apresentam uma performance 30% superior em indicadores de inovação e engajamento. Isso ocorre porque funcionários que se identificam com os valores da empresa tendem a se envolver mais com suas funções, reduzindo problemas como ausências frequentes e baixa produtividade.
Empresas como o Google e a Netflix são conhecidas por investir fortemente em cultura organizacional. Essas empresas utilizam princípios bem definidos para orientar decisões e incentivar práticas alinhadas aos seus objetivos. Esse tipo de investimento contribui para a retenção de talentos e maior comprometimento dos colaboradores.
O impacto de uma cultura fraca nos negócios
Quando uma empresa não estabelece uma cultura organizacional clara, problemas como conflitos internos, desmotivação e falta de alinhamento estratégico podem surgir. Um estudo da Gallup apontou que empresas que não desenvolvem a própria cultura têm uma taxa de rotatividade de funcionários 37% maior em comparação às que investem nesse aspecto. Esse aumento na rotatividade gera custos adicionais com contratações e treinamento, além de impactar a qualidade dos serviços prestados.
De acordo com Marcus Marques, as empresas que ignoram a existência ou pouco investem na cultura organizacional costumam enfrentar dificuldades para manter equipes produtivas — muitas vezes, sem se dar conta do motivo. “Negócios sem diretrizes culturais bem estabelecidas têm dificuldade em engajar seus funcionários. Isso gera um ambiente instável, o que pode levar a uma queda na qualidade do serviço e menor satisfação dos clientes. Está tudo interligado”, pontua.
Empresas com longa história podem mudar a cultura e crescer de forma sustentável
Empresas já consolidadas podem ter dificuldades ao tentar modificar a cultura organizacional. No entanto, ajustes estratégicos são possíveis e podem trazer benefícios inegáveis. A adoção de treinamentos constantes, revisão de processos internos e o fortalecimento da comunicação interna são medidas que trazem bons resultados para alinhar a cultura organizacional aos objetivos da empresa.
Isso porque o impacto da cultura não se limita ao ambiente interno. Negócios que constroem um espaço alinhado a seus valores conseguem fortalecer sua reputação no mercado e atrair clientes mais fiéis. Um estudo da Harvard Business Review mostrou que empresas com cultura forte e consistente aumentam a retenção de clientes em até 23%, o que se reflete diretamente no crescimento sustentável da companhia.
Esse esforço vale a pena. Marcus Marques destaca que investir na cultura organizacional não é um custo, mas um fator estratégico para o sucesso. “Assim como o caixa, a marca e as pessoas, a cultura é essencial para o sucesso de um negócio. Ela molda os comportamentos, tanto os positivos quanto os negativos, dentro de uma equipe. Não é um bicho de sete cabeças, mas o caminho mais efetivo para o lucro e a liberdade, além de uma empresa saudável a longo prazo”, conclui o especialista.
Sobre Marcus Marques
Marcus Marques possui mais de 2 milhões de seguidores em suas redes sociais e tem como propósito acelerar o Brasil, ajudando as empresas a se tornarem extraordinárias. É o principal influenciador em gestão para donos de pequenas e médias empresas no Brasil. No total, mais de 16 mil empresários já participaram de sua imersão Acelerador Empresarial, um programa que já teve mais de 65 turmas. É fundador e líder do Giants, a maior comunidade de empresários de alto valor no Brasil. Esses números fizeram com que ele se tornasse a principal referência em gestão e aceleração de pequenas e médias empresas.
O Grupo Acelerador, além da empresa de educação, tem uma empresa de participações societárias que é sócia de dez empresas que empregam mais de 750 colaboradores. Para mais informações, acesse o site ou pelas redes sociais @marcusmarquesoficial.
