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Em junho, as usinas solares de maior porte no Brasil atingiram a marca de 14 GW de potência operacional, equivalente à capacidade instalada da usina hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo, conforme divulgado pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).
Todas as unidades da federação agora possuem usinas solares de grande porte. O Nordeste lidera com 59,8% da potência instalada, seguido pelo Sudeste com 39,1%, o Sul com 0,5%, e tanto o Norte quanto o Centro-Oeste com 0,3% cada.
A Absolar destaca que, apesar da dependência da luz solar, é viável aumentar a participação das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira. A expansão pode garantir a confiabilidade, segurança e estabilidade do sistema elétrico, mantendo o equilíbrio técnico e econômico dos contratos de todos os produtores de energia. Nosso país, inclusive, se destaca como uma potência nesse ramo: O relatório recentemente publicado “Global Market Outlook For Solar Power 2024 – 2028”, produzido pela SolarPower Europe, coloca o Brasil na posição de terceiro maior mercado de energia solar do mundo no ano passado, ficando atrás apenas da China e dos Estados Unidos.
De acordo com a Absolar, em 2023, o Brasil aumentou sua capacidade de geração de energia solar fotovoltaica em 15,4 gigawatts (GW) de potência pico, o que corresponde a aproximadamente 4% do mercado global nesse período.