Crédito: Divugação / IBFT
Especialista explica como se livrar das dores crônicas
A síndrome de fibromialgia (FM) é conhecida por ser uma doença física que se manifesta por dores no corpo, fadiga (cansaço), sono não reparador e sintomas psicológicos que trazem grandes impactos na qualidade de vida. A doença ainda não apresenta causa definida, porém, a comunidade médica acredita que possa estar relacionada a uma desregulação da dor no sistema nervoso.
Segundo dados da Sociedade Brasileira de Estudos para a Dor (SBED), de 2022, pelo menos 3% da população brasileira sofre com dores físicas intensas e incapacitantes da Fibromialgia, além de outros sintomas. O estudo ainda aponta que a síndrome é mais recorrente em mulheres, sendo que em 90% dos casos diagnosticados têm maior incidência em pessoas do sexo feminino, na faixa dos 25 aos 50 anos.
O principal sintoma é a dor difusa crônica, ou seja, em ao menos quatro das cinco regiões do corpo como, o braço direito, braço esquerdo, perna direita, perna esquerda e tórax. Apesar da dor muscular generalizada, que dura três meses em média, não é possível identificar evidência de inflamação nos locais de dor de quem sente. Além disso, normalmente, o paciente não consegue definir quando e em qual região as dores começaram.
Sendo assim, a FM é um transtorno que não prejudica apenas a qualidade de vida da pessoa, seus hábitos e seu desempenho profissional, mas também, a saúde mental, já que muitas pessoas também se queixam de alteração de memória e concentração, ansiedade, depressão e até alterações intestinais.
De acordo com o psicólogo e presidente do IBFT – Instituto Brasileiro de Formação de Terapeutas, Jair Soares, a fibromialgia deveria ser encarada como um transtorno psicossomático uma vez que, na maioria dos casos, os sintomas aparecem após prolongados períodos de sobrecarga emocional.
“São pessoas que, frequentemente, carregam dores e angústias, muito comumente decorrentes de frustrações emocionais acumuladas ao longo do tempo. O componente emocional encontra-se presente em praticamente todos os casos de portadores de fibromialgia.”
Jair explica que na maioria dos casos os tratamentos tradicionais são feitos através de medicações para tratar os sintomas, mas que muitas das vezes não é o suficiente, segundo relatos de clientes que chegam até o seu consultório.
“Já atendi mulheres com crises fortíssimas de fibromialgia, e que não tinham qualidade de vida e nem condições físicas e mentais, para seguir com suas vidas profissionais e pessoais, mesmo valendo-se do tratamento medicamentoso”.
Como se livrar dos sintomas?
Jair afirma que as pessoas que estão sofrendo com as dores e todos os sintomas da fibromialgia precisam de ajuda necessária para obter resultados o mais rápido possível, pois não aguentam mais sofrer. E foi através de relatos como esse, atendendo como psicólogo, que o especialista criou uma metodologia chamada TRG – Terapia de Reprocessamento Generativo, que vem expandindo por todo o Brasil, com mais de 30 mil terapeutas formados através do IBFT.
O seu objetivo é trazer esse conhecimento que tem ajudado inúmeras pessoas, aos profissionais da área da saúde, para que possam utilizá-la e ajudar cada vez mais. Uma vez que essa metodologia tem se mostrado extremamente eficaz e rápida, comparado a outros métodos terapêuticos que podem levar anos para tratar e conseguir resolver o problema, principalmente o que se tange a doenças psicossomáticas.
“Um dos grandes diferenciais desta metodologia terapêutica é buscar as raízes dos problemas emocionais que serviram como gatilho para disparar essa resposta dolorosa no corpo, a fibromialgia. E, em seguida, com uma abordagem voltada para obtenção de resultados, reprocessamos essas dores, traumas e marcas emocionais, reestruturando o psiquismo desta pessoa. Isso tem nos trazido uma imensa quantidade de depoimentos de pessoas que se dizem completamente livres desses problemas e podemos perceber que as dores crônicas desaparecem”, afirma Jair.
A terapia é breve e, geralmente, com um número reduzido de sessões em comparação com a abordagem convencional que pode levar entre 3, 4 ou 5 anos. A ênfase é dada à urgência de aliviar o sofrimento do cliente. “É por isso que está havendo muita procura pelo tratamento, para se livrarem de fato dos sintomas e ter uma qualidade de vida que merecem. Eu costumo dizer que quem tem dor tem pressa.”