Crédito: Dione Lopes
Dione Lopes, uma fotógrafa brasileira que mora nos EUA, criou, no auge da pandemia da COVID-19, o projeto Foto Afetiva, no qual fotografava pessoas nas portas das suas casas, buscando eternizar momentos em meio à crise de uma forma que respeitasse o necessário distanciamento.
A pandemia passou, o projeto se fortaleceu e ganhou novos roteiros que simbolizam tantas emoções e sensações que a fotografia pode representar e, para encerrar o mês das mães em grande estilo, a fotógrafa fez um ensaio especial com 13 mães com seus filhos com Síndrome de Down e realizou uma emocionante exposição na organização Mantena Global Care, em Newark, New Jersey. A mostra reuniu retratos sensíveis, capturando muito além de imagens, mas sentimentos e vínculos afetivos profundos na relação tão genuína que há entre mães e filhos.
Anteriormente, a exposição já havia passado por outros locais, como a Prefeitura de Newark, a Galeria Saphira Ventura e a Biblioteca Brasileira em Manhattan, em Nova York – ampliando o alcance da mensagem de amor, diversidade e acolhimento que o projeto transmite. “Cada imagem carrega uma história e, neste projeto em específico, essas mães me ensinaram muito mais do que a fotografia poderia registrar. Elas me mostraram a beleza da aceitação, da resiliência, da paciência e do amor incondicional.”, afirma Dione Lopes.
O projeto Foto Afetiva seguirá criando memórias em novas propostas, como a fotografia de moradores em situação de rua, idosos e muito mais. “Meu objetivo é ser a ponte para um convite à empatia e à reflexão, mostrando que a arte pode ser uma poderosa aliada na construção de uma sociedade mais inclusiva e sensível.”, finaliza Dione.