Substância não produz efeitos psicoativos, tem baixíssimo nível de efeitos colaterais e uma enorme segurança farmacológica
Fármacos usados para combater a insônia viraram uma febre no país nos últimos anos. O hemitartarato de zolpidem, por exemplo, que é usado para esse fim e está na classe dos hipnóticos, teve um salto em vendas: segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a venda desse remédio cresceu 560% no Brasil entre 2011 e 2018. E só em 2020 foram comercializadas cerca de 8,7 milhões de caixas desse medicamento.
Por já ser considerado um “fenômeno cultural” entre a classe médica, o uso desenfreado — e muitas vezes recreativo – desse tipo de medicamento tem gerado grande preocupação.
Primeiro porque os efeitos colaterais não são raros e, muito menos, leves: alucinações, rebaixamento do nível de consciência, tendências suicidas, sonambulismo e amnésia anterógrada – a pessoa faz coisas e não lembra o que fez –, são apenas algumas das manifestações que acontecem com frequência em quem utiliza o medicamento, e coloca em risco a vida do indivíduo e de outras pessoas.
Depois porque o uso inadequado do fármaco está cada vez mais comum: alguns médicos receitam como primeira tentativa para solucionar um problema leve de insônia, antes mesmo de medidas não farmacológicas, como higiene do sono, e, na maioria das vezes, por um tempo maior que o recomendado – segundo a bula do medicamento, o uso não deve ultrapassar o período de três a quatro semanas.
E a bula ainda alerta: há risco de dependência psíquica, física e emocional, intoxicação medicamentosa e tolerância (quando a pessoa precisa de doses cada vez mais altas para obter o mesmo efeito).
Cannabis: uma alternativa com toxicidade praticamente nula e sem risco de dependência
Uma alternativa segura para diminuir dificuldades pontuais de dormir e tratar transtornos do sono – até os mais severos – é o canabidiol (CBD), substância natural extraída da planta cannabis sativa.
O CBD é um fitoterápico que possui propriedades anti-inflamatórias e ansiolíticas, agindo por meio de receptores canabinoides e outros, promovendo a sedação, o relaxamento muscular e diminuindo a ansiedade, contribuindo, assim, para a indução e na melhora da qualidade do sono – afinal, não basta só dormir, temos que dormir bem!
O canabidiol também é responsável pela homeostase, um processo importante do nosso corpo que promove a modulação dos neurotransmissores (serotonina, dopamina, endorfina, entre outros), e dos processos fisiológicos, como apetite, dor, humor, memória e…. qualidade do sono!
“Ao contrário de outros medicamentos alopáticos indutores do sono, a cannabis apresenta um baixíssimo nível de efeitos colaterais e uma enorme segurança farmacológica. O CBD possui efeito sedativo sem sedativo sem nenhuma possibilidade ou risco de dependência química, psíquica ou emocional. Sabemos que a dificuldade de dormir é um sintoma, e não uma doença, e a causa normalmente está ligada à ansiedade e depressão, e o CBD auxilia de forma integral”, comenta Mariana Maciel, médica especialista em Medicina Canabinoide e fundadora da Thronus Medical — biofarmacêutica canadense pioneira em nano THC e nano CBD.
É importante lembrar: o CBD não produz efeitos psicoativos (ou seja, não causa alterações na função cerebral, não “dá barato”).
A utilização desses fármacos só pode ser feita sob prescrição médica. Dosagem e demais orientações devem ser determinadas pelo médico prescritor, que deve manter um acompanhamento contínuo.
Sobre a Thronus
Fundada no Canadá em 2018, a Thronus é uma biofarmacêutica focada na produção e no desenvolvimento de fármacos inovadores para tratamentos com cannabis medicinal. Com parceiros e distribuidores na América do Norte, América Latina e Europa, a Thronus conta com tecnologia exclusiva para aumentar a biodisponibilidade de óleos canabinoides, assim potencializando sua absorção pelo organismo e acelerando os efeitos dos ativos sobre os pacientes. A Thronus é uma empresa com DNA brasileiro, sonhada e liderada pela Drª Mariana Maciel, médica especialista em Medicina canabinoide.