Informação pode ser a principal aliada na luta contra a doença, que tem mais de 10 mil novos casos a cada ano no Nordeste. A região lidera as estatísticas desse tipo de câncer, ficando atrás apenas do Sudeste
Julho é o mês de conscientização mundial sobre o câncer de cabeça e pescoço, doença que atinge cerca de 40 mil brasileiros a cada ano, de acordo com estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). As regiões Sudeste (20.470) e Nordeste (10.070) lideram as estatísticas anuais desse tipo de neoplasia, que tem alta mortalidade no país. Segundo o Inca, 76% dos casos são descobertos de maneira tardia. “O diagnóstico quando o tumor já está em estado avançado é fruto da desinformação sobre o câncer de cabeça e pescoço. O rastreio adequado e o diagnóstico precoce podem salvar vidas, uma vez que o tratamento em fase inicial tem 90% de possibilidade de cura”, afirma o oncologista Eduardo Moraes, da Oncoclínicas na Bahia.
O câncer de cabeça e pescoço atinge, principalmente, a boca (céu da boca, língua e gengiva), a faringe (garganta), a laringe (cordas vocais), os seios da face, a cavidade nasal ou a glândula tireoide. Nas mulheres, o tumor mais frequente na região é o de tireoide e, nos homens, o câncer de boca, laringe e faringe.
O tabagismo, o consumo de álcool e as infecções por HPV estão entre os principais fatores de risco para o surgimento da doença. Fumantes têm cinco vezes mais chance de desenvolver a doença. Se além de fumar, o indivíduo consumir álcool, esse risco sobe para dez vezes, de acordo com o Inca.
“É preciso chamar a atenção também para a infecção pelo HPV (Papilomavírus Humano), transmitido via sexo oral sem proteção, que tem sido um dos principais responsáveis pelo câncer das amígdalas,” alerta Eduardo Moraes.
A má higiene bucal, fatores genéticos, hábitos alimentares, traumas crônicos causados por próteses dentárias mal adaptadas e a exposição excessiva ao sol sem proteção labial também podem desencadear tumores de cabeça e pescoço.
21 dias de sintomas
Dificuldade para engolir, alteração na voz ou rouquidão, perda de peso, dor de garganta, ferida que não cicatriza, aumento dos gânglios linfáticos ou nódulos no pescoço e mau hálito. Todos esses sintomas, quando duram mais de 21 dias, podem ser um sinal de alerta para o câncer de cabeça e pescoço. “Ter um ou mais desses sintomas nem sempre significa o diagnóstico de um câncer, mas o quadro requer que seja feita uma investigação imediata”, esclarece Eduardo Moraes.
“Ao notar qualquer sintoma ou algo fora do normal, é fundamental que a pessoa vá ao médico o quanto antes”, recomenda o especialista da Oncoclínicas na Bahia. Mais de 90% dos tumores pequenos e localizados são curáveis.
Prevenção: hábitos e vacinação
Não fumar, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, usar preservativo nas relações sexuais, cuidar da higiene bucal e ter uma alimentação rica em frutas e verduras são hábitos importantes para reduzir os riscos de desenvolvimento da doença. “A vacina HPV, recomendada para meninas e meninos de 9 a 14 anos e disponível gratuitamente no SUS, também é fundamental para prevenção”, finaliza Eduardo Moraes.
Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas&Co. – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 145 unidades em 39 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.
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Crédito: Divulgação / Oncoclínicas