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As chamadas habilidades “foras de série”, que levam em conta hobbies e outras atividades além do trabalho, já são consideradas essenciais para 66% dos recrutadores
São Paulo, fevereiro de 2024 – Um novo tipo de habilidade dos candidatos a vagas de emprego está começando a chamar mais atenção dos recrutadores. As “mad skills” são itens geralmente ignorados nos processos seletivos, como os hobbies e outras atividades feitas fora do ambiente de trabalho. Contudo, elas podem agregar para a tarefa desempenhada no ambiente profissional. Estudo recente da Robert Half mostrou que 66% dos agenciadores ao redor do mundo as consideram relevantes na hora de escolher por um colaborador.
De acordo com Karine Silveira, CPO da Impulso, People Tech que oferece serviços especializados em todo o fluxo de atração, contratação, desenvolvimento e retenção de times de tecnologia remotos, as mad skills podem ajudar a montar equipes mais inclusivas e diversas, já que vai além das habilidades padrões e considera fatores mais pessoais. “Estruturar quadros de colaboradores diversos e inclusivos precisa ir além de trazer grupos minorizados, mas sim agregar pessoas de pensamentos e características diferentes. Se todos em uma equipe pensam e agem do mesmo jeito, não temos um time. Em um grupo de trabalho, quanto mais pessoas diferentes, maior a chance de enfrentarmos bons conflitos, aumentarmos a criatividade e construirmos soluções melhores”.
A executiva complementa que cada vez mais as empresas estão focando em conhecer a história e os sonhos dos seus candidatos. “Isso é simplesmente perfeito, porque ao conhecer alguém mais profundamente, temos mais noção sobre com quem gostaríamos de trabalhar, seja porque esta pessoa carrega habilidades técnicas incríveis ou por ter uma história de vida que pode se encaixar no time, ainda que tenha alguns gaps técnicos para resolver”.
Para ela, as mad skills podem ajudar a desenvolver novas habilidades e a melhorar aquelas já existentes, já que o compartilhamento de experiências, conhecimento de novas pessoas e a criação de conexões colabora para isso. “Trocar experiências sobre hobbies, esportes e atividades completamente diferentes pode dar espaço para conversas inovadoras, o que é sempre muito interessante para abrir os olhares sobre o mundo e sobre a diversidade de pessoas”, explica.
Como exemplo de aplicação das mad skills no ambiente de trabalho, a executiva menciona a prática esportiva e atividades artísticas. “Uma pessoa que joga algum esporte coletivo provavelmente terá mais facilidade de interagir em grupos do que quem prefere atividades mais individuais. Posso citar também a melhoria na criatividade com a adoção da arte, como a pintura, que é o meu hobby, além de música e desenho, por exemplo. Não só porque essas práticas desenvolvem a criatividade, mas também contribuem para momentos de desopressão, o que leva a uma mente mais leve e tranquila e, consequentemente, um ambiente propício para novas ideias”.
Sobre a Impulso
Há 13 anos nutrimos relações de longo prazo entre profissionais e empresas tech. Somos uma People Tech que oferece serviços especializados em todo o fluxo de atração, contratação, desenvolvimento e retenção de times de tecnologia remotos.