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Histórias inspiradoras mostram como o ensino a distância tem transformado a vida de mães brasileiras
Para muitas mães brasileiras, especialmente as que criam os filhos sozinhas, vivem em regiões afastadas ou enfrentam limitações financeiras e de tempo, o ensino superior parecia um sonho distante. Mas graças à educação a distância (EaD), esse sonho tem se tornado realidade e histórias como a da curitibana Sandra Barros provam que é possível recomeçar, mesmo depois dos 40.
“Vim de uma família humilde e enfrentei muitas privações, mas nunca deixei de valorizar o estudo”, conta Sandra, hoje com 45 anos. Depois de uma trajetória marcada por perdas pessoais e muito esforço, ela decidiu prestar novamente o Enem e, com apoio do ProUni, ingressou no curso de Design Gráfico da Uninter. “Meu filho, ao passar no Enem, me incentivou a buscar meu sonho. E foi graças à flexibilidade do EaD que consegui seguir esse caminho.”
Assim como ela, Luciana da Cruz Cardoso Rodrigues encontrou no ensino a distância uma forma de retomar os estudos após uma vida marcada por responsabilidades precoces e superações. Casada aos 15 anos, mãe de três filhos e técnica em enfermagem do trabalho, Luciana viveu uma tragédia pessoal ao perder o filho de 20 anos no mesmo dia em que dava à luz sua filha caçula. “Foi ela quem me deu coragem para continuar. Hoje, com 50 anos, estou cursando Serviço Social na Uninter. Nunca é tarde para recomeçar”, afirma.
Histórias como essas não são exceção. Segundo dados do Censo da Educação Superior 2022, mais de 1,6 milhão de mulheres estudam na modalidade a distância no Brasil, sendo que muitas delas são mães. A flexibilização de horários, os materiais acessíveis e o suporte acadêmico personalizado são diferenciais que tornam possível conciliar os estudos com as demandas da maternidade e do trabalho.
Helenice Ramires Jamur, gerente do Departamento de Permanência e Atendimento Acadêmico da Uninter, explica por que o EaD tem sido fundamental para tantas mães. “A educação a distância representa, para muitas delas, a única possibilidade de acesso e permanência no ensino superior, especialmente para mães de crianças pequenas, com necessidades especiais ou famílias numerosas”, diz. “A flexibilidade da EaD é, portanto, um dos seus maiores atrativos. Elas podem escolher o melhor horário para estudar, as aulas ficam gravadas, e os encontros presenciais são pontuais.”
O Centro Universitário Internacional Uninter, que já ultrapassa os 630 mil alunos ativos e possui mais de 750 polos de apoio em todo o Brasil, desenvolveu políticas específicas de acolhimento para mães e estudantes em situação de vulnerabilidade. “Temos um núcleo de acolhimento que atua desde o ingresso, identificando perfis e oferecendo suporte personalizado”, destaca Helenice. “Quando percebemos alguma dificuldade, como prazos apertados ou desmotivação, nossa equipe entra em contato, reorganiza cronogramas e, se necessário, propõe mudanças de curso para evitar a evasão.”
Adriana Silva da Luz, moradora de Curitiba e aluna do curso de Pedagogia, encontrou no EaD da Uninter uma solução viável para cuidar da filha e conquistar estabilidade profissional. “Trabalhava em telemarketing e não via futuro. Com o curso, consegui um estágio como professora, tenho mais tempo com minha filha e posso construir uma nova carreira com mais propósito”, diz.
Já Léia Alves Ribeiro, que hoje cursa uma pós-graduação em Educação Especial e Inclusiva, realizou um sonho que começou ainda na infância, quando ensinava vizinhos a escrever. “Foram muitas barreiras ao longo dos anos, mas nunca desisti. Hoje, aos 44 anos, sou professora e sigo estudando. A Uninter me deu essa chance.”
Segundo Helenice Jamur, o maior desafio para mães estudantes é conseguir cumprir os prazos acadêmicos em meio aos imprevistos da vida. “Na Uninter, oferecemos prorrogações, isenção de taxas de segunda chamada, reestruturação de cronogramas e escuta ativa. Nossa equipe atua com empatia e sensibilidade, garantindo que cada mulher possa seguir estudando, mesmo diante das adversidades.”
Para essas mães, o EaD não é apenas uma modalidade de ensino: é uma ponte para uma vida nova. Uma educação mais acessível, acolhedora e empática permite que mulheres como Sandra, Luciana, Adriana e Léia provem, a cada aula concluída, que lugar de mãe também é na universidade.