18 de setembro de 2024

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Nanda Costa lidera discussão sobre inclusão econômica LGBTQIA+ no Dia da Visibilidade Lésbica

Crédito: Orlando Avila

Em celebração ao Dia da Visibilidade Lésbica, comemorado em 29 de agosto, o Fundo Positivo, em parceria com o Instituto Matizes e com o apoio da Wellspring Philanthropic Fund (WPF), lançará o estudo inédito “Inclusão Econômica e Geração de Renda da População LGBTQIA+ no Brasil: Desafios, Iniciativas e Financiamentos”. O lançamento ocorrerá em Salvador, na Casa Vale do Dendê, às 17h, e contará com a presença de renomados defensores da causa LGBTQIA+, entre eles o médico Fred Nicácio, os atores Carmo Dalla Vecchia e Nanda Costa, e a cantora Raquel Virgínia.

Nanda Costa, voz influente na comunidade LGBTQIA+ no Brasil, participa do evento que amplificará a visibilidade das questões enfrentadas pela população lésbica e por outros grupos marginalizados dentro da sigla. O Dia da Visibilidade Lésbica é crucial para lembrar que a luta por igualdade e inclusão é constante. O lançamento desse estudo é um passo significativo para entender as barreiras econômicas que ainda existem e devem ser superadas.

O estudo, realizado entre 2023 e 2024, revela dados preocupantes sobre as dificuldades econômicas enfrentadas pela população LGBTQIA+ no Brasil, com destaque para a situação das pessoas trans e travestis, que enfrentam os maiores desafios no acesso ao mercado de trabalho. Harley Henriques, coordenador do Fundo Positivo, ressalta a necessidade urgente de políticas públicas voltadas para a inclusão dessa comunidade. “Há uma lacuna de dados sobre a geração de emprego para a comunidade LGBT+ no Brasil. Este levantamento mostra que precisamos de mais iniciativas públicas e privadas que atendam às necessidades específicas dessa população, especialmente das pessoas trans.”

Os resultados da pesquisa também evidenciam a importância dos projetos de inclusão econômica liderados pela própria comunidade LGBTQIA+, focados em treinamento profissional e empreendedorismo. No entanto, um dado alarmante é que apenas 25% dos participantes desses projetos conseguem manter um emprego formal ou empreendimento por mais de 12 meses, indicando a necessidade de maior suporte financeiro e políticas inclusivas.

No evento, serão discutidas as principais iniciativas de financiamento e sustentabilidade para os projetos de inclusão econômica. Apesar dos avanços, o estudo revela que apenas 68,1% das iniciativas contam com financiamento externo, e quase metade nunca recebeu apoio financeiro, destacando a urgência de maior investimento e apoio contínuo. O relatório completo da pesquisa estará disponível para download nos sites do Fundo Positivo e do Instituto Matizes a partir de 29 de agosto.

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