Jornalista e escritor foi presidente da Academia Brasileira de Letras
É com grande pesar que o Ministério da Cultura (MinC) recebe a notícia da morte do jornalista e escritor Cícero Sandroni, aos 90 anos, nesta terça-feira (17), no Rio de Janeiro. Ele era membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), ocupando a cadeira de número seis.
Natural de Guaxupé (MG), Cícero se formou em jornalismo e administração pública após se mudar com a família para o Rio de Janeiro. Ao longo de sua carreira, trabalhou em veículos como Tribuna da Imprensa, Correio da Manhã, Jornal do Brasil, Jornal do Comercio e O Globo, se destacando na cobertura de política internacional.
Também participou do grupo que cobriu a inauguração de Brasília (DF) e ocupou cargos públicos.
Ao lado da mulher, Laura Sandroni, escreveu a biografia Austregésilo de Athayde, O Século de um Liberal, sobre a vida e obra do também jornalista, que era seu sogro.
Como escritor, assinou ainda as ficções O Diabo Só Chega ao Meio-Dia, de 1985; Cosme Velho, de 1999; e O Peixe de Armana, de 2003.
Em 2003, foi eleito por unanimidade para ser o sexto ocupante da cadeira número seis da ABL. Assumiu cargos importantes na instituição, e foi presidente de 2007 a 2009.
Juntamente com Pedro Penner, ele fundou a editora Edinova.
O Ministério da Cultura presta homenagem ao jornalista e escritor e se une à família, aos amigos e aos admiradores de Cícero Sandroni neste momento de luto.
Foto: Divulgação MinC