22 de maio de 2025

Nutricionista explica como a alimentação pode ser aliada da qualidade de vida do celíaco

Foto: Freepik

O Dia Mundial da Conscientização sobre a Doença Celíaca, que foi celebrado em 16 de maio, reforça a importância da informação e do cuidado contínuo com a saúde intestinal de pessoas diagnosticadas com intolerância permanente ao glúten. A data é um convite à reflexão sobre os desafios enfrentados pelos celíacos e a necessidade de uma alimentação segura e equilibrada. 

“Para quem tem doença celíaca, não basta evitar pães, massas ou bolos convencionais. É preciso conhecer os ingredientes, ler os rótulos com atenção e compreender o impacto do glúten em diversos produtos industrializados, inclusive os que não são alimentos”, alerta Carla Fiorillo, nutricionista e Coordenadora de Conteúdo do Professional HUB da Puravida. 

Além da exclusão total do glúten, uma dieta para celíacos deve priorizar alimentos naturais e ricos em nutrientes, como frutas, legumes, cereais sem glúten (como arroz, quinoa e milho), leguminosas e oleaginosas. Esses alimentos ajudam a manter a saúde intestinal, fortalecer o sistema imunológico e prevenir deficiências nutricionais comuns entre celíacos. 

Confira um guia alimentar básico para quem precisa viver sem glúten: 

Evite qualquer traço de glúten: Mesmo pequenas quantidades podem causar reações e inflamações. 

Aposte em alimentos in natura: Frutas, legumes, hortaliças e carnes frescas são seguros e nutritivos. 

Inclua grãos alternativos: Arroz integral, amaranto, quinoa, painço e trigo sarraceno são boas fontes de energia. 

Leia sempre os rótulos: Procure pelo selo “sem glúten” e desconfie de ingredientes como malte, centeio e cevada. 

Tenha atenção ao preparo: Evite contaminação cruzada em utensílios, panelas e superfícies. 

“A conscientização é a base para que os celíacos consigam manter uma rotina saudável, com qualidade de vida e segurança alimentar. Hoje, felizmente, temos cada vez mais opções no mercado e um avanço importante na rotulagem e na inclusão”, complementa Carla. 

Além disso, para os celíacos é essencial o acompanhamento médico e nutricional, para que se tenha um acompanhamento individualizado. 

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