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Rede Pitágoras traz orientações sobre como trabalhar esse tema em sala de aula
Com a proximidade dos jogos olímpicos, que neste ano serão realizados em Paris (França), renovamos nosso compromisso com valores fundamentais que transcendem fronteiras e unem culturas. O esporte, neste contexto, não é apenas uma competição de habilidades físicas, mas uma plataforma para inspirar e promover mudanças significativas nas escolas.
Um dos seus principais benefícios é a socialização proporcionada. Seja em função do encontro com pessoas de diferentes culturas, seja no aprendizado de suas regras, tão importantes por facilitar a convivência social. O esporte pode tornar os ambientes mais diversos e inclusivos pela grande variedade de experiências que podem ser oferecidas aos estudantes.
“Mais do que aperfeiçoar talentos, os educadores devem ser capazes de oferecer possibilidades, caminhos e ritmos diferentes, de acordo com as características de cada grupo ou indivíduo. As atividades esportivas marcam as vidas de crianças e jovens pela liberdade de movimentos possíveis que o corpo pode aprender nos momentos de lazer e recreação. Ao invés de competir, os estudantes devem ser estimulados a conhecerem os fundamentos e movimentos de cada esporte, importantes para o desenvolvimento cognitivo”, comenta Luiz Claudio de Araujo Pinho, autor de sociologia e professor da Rede Pitágoras.
Como os professores podem abordar esse tema na sala de aula?
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 prometem ser um evento internacional sem precedentes. A abertura será feita fora do estádio, na cidade, à beira do rio Sena. Além disso, serão os primeiros jogos com isonomia entre homens e mulheres.
O professor da Rede Pitágoras comenta que, aspectos simples como a matemática dos jogos podem despertar ótimas reflexões. “Cada modalidade valoriza medidas e corpos diferentes. Força e resistência em algumas. Velocidade e precisão em outras. Os movimentos dos atletas, dos aparelhos e das bolas podem ser analisados pela ótica da Física, assim como a bioquímica do corpo dos atletas pode ser comparado ao de uma pessoa que não pratica atividades físicas, favorecendo o papel dos professores de ciências”, afirma.
Ele destaca que a presença de tantas pessoas de culturas e origens diversas é um “prato cheio” para pensar sobre política e sociedade, ajudando as aulas de Geografia, História, Filosofia e Sociologia. “Os professores devem organizar seus materiais para favorecer a aprendizagem de habilidades de acordo com a etapa do desenvolvimento de cada ano ou série. O ponto de partida pode ser uma reportagem, uma imagem. Comparar imagens dos jogos com imagens do passado também pode render boas discussões”, comenta Pinho.
Que estratégias podem ser adotadas para integrar essa abordagem no currículo escolar?
Organizar jogos escolares reproduzindo regras dos jogos olímpicos, fazer intercâmbios com outras escolas de dentro ou fora da região da comunidade, convidar atletas e valorizar a prática esportiva são algumas das propostas que funcionam e promovem inclusão e diversidade no espaço escolar. Rede Pitágoras: O Sistema de Ensino conta com uma metodologia própria e usa tecnologias que potencializam os processos educacionais. Com mais de 57 anos de tradição, está presente em mais de 400 escolas, beneficiando mais de 120 mil alunos, abarcando desde o desenvolvimento de alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio até o desenvolvimento de educadores e lideranças educacionais. O Sistema faz parte da Somos Educação e recentemente renovou sua identidade visual e incorporou mudanças pedagógicas que acompanham os novos tempos.