30 de novembro de 2024

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Painel debate as emissões brasileiras dos gases de efeito estufa e o percurso até a COP30 no Brasil

Foto: Freepik

O evento é organizado em parceria entre Imaflora, Imazon, IPAM, Observatório do Clima e SOS Mata Atlântica

SÃO PAULO – As emissões brasileiras a caminho da COP30 serão a tônica do evento paralelo realizado na COP28, em Dubai, com participação do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), Imazon, IPAM, Observatório do Clima e SOS Mata Atlântica. O debate acontecerá no dia 8 de dezembro, às 15h, no horário de Dubai.

 A mesa de discussões apresentará as estimativas mais recentes das emissões de gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, país que será anfitrião da COP30, em 2025, e as soluções de mitigação propostas pelo Sistema de Estimativas de Emissões e de Gases de Efeito Estufa (SEEG), uma das maiores bases de dados nacionais sobre emissões do mundo, iniciativa do Observatório do Clima.

O Imaflora estará representado por sua gerente de Clima e Emissões e Inteligência de Dados, Isabel Garcia Drigo, que mostrará dados e casos demonstrando que é possível reduzir a emissão de GEE na agropecuária, bem como abordar aspectos do que ainda falta para que se torne uma realidade.

 Já a Fundação SOS Mata Atlântica será representada pelo diretor executivo Luís Fernando Guedes Pinto. “Além de levar os dados sobre a redução do desflorestamento na Mata Atlântica, vamos falar sobre a restauração florestal e mostrar como é importante alcançar o desmatamento zero e promover a recuperação do bioma para enfrentar tanto a crise do clima quanto a da biodiversidade”, afirma.

 Entre os palestrantes estão também David Tsai, coordenador do SEEG, do Observatório do Clima; Brenda Brito, pesquisadora associada do Imazon; e Ane Alencar, diretora de ciência do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).

Serviço:

Painel Emissões brasileiras: a caminho da COP30

Dia: 08/12

Hora: 15:00 às 16:30 (Dubai); 8h às 9h30 (horário de Brasília)

Local: Sala Side Event oficial da UNFCCC, 4 Expo City, Dubai.

Sobre o SEEG

Foi criado em 2012 para atender a uma determinação da PNMC (Política Nacional de Mudanças Climáticas). O decreto que regulamenta a PNMC estabeleceu que o país deveria produzir estimativas anuais de emissão, de forma a acompanhar a execução da política. O governo, porém, não as produziu. Os inventários nacionais, instrumentos fundamentais para conhecer em detalhe o perfil de emissões do país, são publicados apenas de cinco em cinco anos.

O SEEG (seeg.eco.br) foi a primeira iniciativa nacional de produção de estimativas anuais para toda a economia. Ele foi incorporado ao Observatório do Clima em 2013. Hoje, em sua 11ª edição, é uma das maiores bases de dados nacionais sobre emissões de gases estufa do mundo, compreendendo as emissões brasileiras de cinco setores (Agropecuária, Energia, Mudança de Uso da Terra, Processos Industriais e Resíduos).

Sobre o Imaflora

O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) é uma organização brasileira que desenvolve soluções e oferece serviços que conciliam conservação ambiental e desenvolvimento econômico, com foco nas cadeias florestais, agropecuária, da sociobiodiversidade e da agenda climática. O foco do Imaflora na COP28 será acompanhar essas agendas, com o objetivo de reforçar ações em prol de uma agricultura de baixo carbono e conservação das florestas.

Sobre o IPAM

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) é uma organização científica, não governamental, apartidária e sem fins lucrativos que desde 1995 trabalha pelo desenvolvimento sustentável da Amazônia. Na COP28, o IPAM leva conhecimento e soluções para debates sobre valorização de florestas; agricultura de baixa emissão; protagonismo dos povos indígenas no enfrentamento às mudanças climáticas; mitigação e adaptação; o papel do Brasil nas discussões globais sobre clima; incentivo à transição da agropecuária; dentre outros.

Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica

A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG ambiental brasileira que tem como missão inspirar a sociedade na defesa da Mata Atlântica. Atua para combater a emergência climática, promover a restauração da floresta, a valorização dos parques e reservas e água limpa para todos.

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