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A forte onda de calor pode trazer consequências graves às crianças e aos bebês, segundo o pediatra Gabriel Farias, do Hospital Icaraí em Niterói.
A desidratação e a insolação são quadros que podem aparecer com frequência nos dias mais quentes, dependendo da exposição. O especialista listou 5 dicas para os pequenos enfrentarem esse calor e manterem a saúde em dia:
1- Alimentos com potencial de causar alergias e/ou síndromes diarreicos devem ser sempre evitados, principalmente nos dias de maior temperatura. Uma vez que o calor por si só já pode preconizar estado de desidratação, então , associado a esse tipo de alimentação, o quadro pode ser agravado.
2- O protetor solar é elemento de uso diário, mesmo que a criança vá permanecer em ambiente fechado , como por exemplo na escola. Atentando sempre para as indicações dos protetores para cada faixa etária.
3- As mudanças bruscas de temperatura não são adequadas , porém nem sempre é possível evitar. O ideal é manter a criança em locais mais frescos. Fora da incidência direta dos raios solares , principalmente no período das 10h às 16h.
4- Além dos cuidados com a exposição à radiação solar, devemos lembrar que nos dias de calor a frequência das famílias a ambientes como praia , parques , piscinas , clubes , também aumenta . A atenção deve ser portanto redobrada , já que nesses ambientes as doenças estão mais suscetíveis à acidentes como afogamento e traumatismos.
5 – Oferecer água para a criança de acordo com o seu peso. Para os bebês de 0 a 6 meses que tomam leite artificial, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda 700 ml de águá por dia; para bebês de 7 a 12 meses, 800 ml. Para crianças de 1 a 3 anos, o recomendável é de 1,3 litros. Crianças de 4 a 8 anos; 1,7 litros. Crianças de 9 a 13 anos, 2,4 litros e crianças e jovens de 14 a 18 anos; 3,3 litros. É importante analisar também a estação do ano, se a criança pratica atividade física e a sua alimentação.