25 de novembro de 2024

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Pesquisadores criam Centro de Inovação Teranóstica do Câncer para desenvolver terapia e diagnósticos precoces contra a doença

Foto: Freepik

O Centro foi criado a partir de investimento de R$40 milhões da FAPESP e reúne pesquisadores de diferentes faculdades, entre eles a da Santa Casa de SP

O câncer está entre as principais causas de morte do mundo, tornando-se um importante problema de saúde pública. Visando buscar alternativas para um diagnóstico e tratamentos precoces, a abordagem teranóstica tem ganhado destaque mundial na área oncológica.

Um projeto contemplado pelo fomento do Programa Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) visou a criação de um Centro de Inovação Teranóstica do Câncer (CancerThera).

O programa foi inscrito por professores da Faculdade da Santa Casa de São Paulo em conjunto com professores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e recebeu um investimento de aproximadamente R$ 40 milhões da FAPESP, que terá duração de cinco anos, com possibilidade para estender por mais dois períodos de três anos.

O CancerThera desenvolve atividades de pesquisa, inovação e difusão do conhecimento com o objetivo de ser centro de referência mundial no estudo translacional de teranóstica em câncer, ou seja, de pesquisar, inovar e difundir a respeito da abordagem oncológica que envolve, simultaneamente, a ‘terapia’ e o ‘diagnóstico’ de diferentes tumores.

Dentre as linhas de pesquisa, a Profª Dra. Luciana Malavolta Quaglio e o Profº Dr. Leonardo Lima Fuscaldi, docentes da FCMSCSP, estudam sobre identificação de peptídeos, moléculas bioativas, direcionadas a receptores superexpressos em tecidos tumorais e a marcação radioativa destas moléculas para o diagnóstico e/ou fins terapêuticos.

“A identificação de novas moléculas com alta especificidade para o diagnóstico precoce, bem como para o tratamento de pacientes com câncer é altamente desejável”, explica a professora Luciana. 

A integração dos professores à equipe de pesquisa do CancerThera gera o desenvolvimento de pesquisas e novas abordagens na área de Medicina Nuclear, com potenciais benefícios à saúde pública e a ciência. Além disso, com o envolvimento dos professores neste amplo projeto, a Faculdade apoiou a criação de um Laboratório de Radioquímica junto ao novo Biotério. 

“Esse laboratório é destinado ao desenvolvimento dos projetos que envolvem a radiomarcação dos peptídeos propostos por nosso grupo, além de outras moléculas de interesse”, aponta a professora. Para mais informações sobre o projeto CancerThera, acesse o site.

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