13 de maio de 2025

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PrEP e estratégias de prevenção contra HIV/Aids serão tema de debate com especialistas em Salvador

Foto: Shutterstock

Ações articuladas de prevenção combinada do HIV/Aids reforçam a relevância de especialistas renomados no 7º Encontro Nacional de Projetos Apoiados pelo Fundo Positivo, entre os dias 25 e 29 de maio, no Centro de Treinamento de Líderes (CTL), em Salvador. O evento também reúne 41 Organizações da Sociedade Civil (OSCs) de todo o país. 

Entre os especialistas estão Eder Gatti, diretor do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde e doutor em Saúde Coletiva; Álvaro Costa, médico infectologista do Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS de São Paulo e do Hospital das Clínicas; Inês Dourado, mestre em saúde pública e doutora em epidemiologia; e Rico Vasconcelos, infectologista da Faculdade de Medicina da USP e referência em estudos de prevenção do HIV e outras ISTs.

A Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) ao HIV tem sido uma das principais estratégias de prevenção adotadas pelo Ministério da Saúde no Brasil desde 2017. Voltada especialmente para populações-chave mais vulneráveis à infecção, como homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans, trabalhadores do sexo e casais sorodiferentes, a PrEP está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

O medicamento consiste na combinação dos antirretrovirais tenofovir e emtricitabina, e sua eficácia na prevenção do HIV chega a mais de 90% quando usado corretamente. Dados do Ministério da Saúde indicam que, até o fim de 2023, mais de 100 mil pessoas já haviam iniciado o uso da PrEP no Brasil, o que posiciona o país como uma referência na América Latina em políticas públicas de prevenção ao HIV.

A prevenção combinada vai além das abordagens biomédicas. Ela inclui ações educativas, promoção dos direitos humanos, enfrentamento ao estigma e à discriminação, bem como acesso a serviços de saúde e vacinação. A integração entre essas estratégias é essencial para garantir uma resposta eficiente e humanizada, especialmente para quem enfrenta barreiras sociais, econômicas e institucionais para acessar cuidados de saúde de forma segura e contínua.

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