Foto: Divulgação / Diaspora.Black.
Startup Diaspora.Black cria serviço de diagnóstico para melhorar práticas de diversidade e inclusão
Uma pesquisa realizada pela empresa CEGOS, especializada em treinamento e desenvolvimento, revela que 75% das empresas brasileiras identificam o racismo como a principal forma de discriminação no ambiente de trabalho, seguido por opiniões políticas (42%) e aparência física (37%), além de opiniões políticas (42%). Esses dados destacam a persistência da discriminação, apesar das leis vigentes.
Em resposta a essa realidade, a Diaspora.Black, uma startup líder na promoção do conhecimento sobre a cultura negra, lançou um novo serviço de diagnóstico voltado para empresas que buscam aprimorar suas práticas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). “Oferecemos uma avaliação abrangente que permite às organizações identificar suas necessidades específicas em termos de diversidade. Tudo começa com um questionário gratuito e, depois, marcamos uma conversa de 30 minutos com todo o resultado da empresa sobre como ela está no mercado de diversidade”, comenta Haroldo Nascimento (foto), Chief Business Officer na Diaspora.Black.
Metodologia e pilares ESG contra a discriminação
A startup realiza uma análise completa que examina dez pilares fundamentais: cultura organizacional, políticas, recrutamento e seleção, desenvolvimento de carreira, métricas, ambiente de trabalho, medidas contra preconceito, comunicação interna, liderança e compromisso, e formação e sensibilização.
Ainda sobre a pesquisa, a mesma abrangeu entrevistas em todo o mundo e mostra que 82% dos entrevistados já testemunharam alguma forma de discriminação no local de trabalho. Globalmente, a aparência física é apontada como a principal razão de discriminação (46%), seguida pela idade (42%), racismo (41%) e gênero (38%). Esses números são ainda mais altos entre jovens de 18 a 24 anos, indicando uma preocupação crescente com a discriminação em diversas formas.
Portanto, a metodologia da Diaspora.Black é baseada em valores civilizatórios afro-brasileiros, que combinam conceitos africanos com princípios valorizados na sociedade moderna. Um dos pilares dessa metodologia é o conceito de “Axé“, que simboliza a força individual contribuindo para a força coletiva. Além disso, o diagnóstico é conduzido com um enfoque afetivo, visando identificar oportunidades de melhoria em um ambiente inclusivo e acolhedor.
E não para por aí. Inspirado no conceito de “Sankofa“, que representa a importância de aprender com o passado para construir um futuro melhor, o serviço de diagnóstico da Diaspora.Black busca resgatar conhecimentos ancestrais para promover a inclusão no ambiente corporativo. “Nosso objetivo é ajudar empresas que estão perdidas a entenderem seu momento atual e a traçarem um caminho para a inclusão”, afirma Haroldo Nascimento, CBO da Diaspora.Black. “Queremos ver uma transformação para além do mês de novembro”, finaliza.
Sobre a Diaspora.Black
Fundada em 2016, a Diaspora.Black é uma startup líder de mercado em promover conhecimento sobre lugares, pessoas e histórias da cultura negra a nível global. Com um compromisso em oferecer experiências vinculadas à cultura afro, a startup de impacto social visa resgatar e fortalecer o DNA preto através da conexão com a ancestralidade. A Diáspora Black já impulsionou a conscientização, a diversidade e a inclusão em diversas empresas, impactando milhares de pessoas com suas metodologias aplicadas em consultorias e treinamentos para promoção da equidade racial e já alcançou 18 países, está presente em mais de 140 cidades e possui uma comunidade engajada no mesmo propósito de 40 mil pessoas.