Agência da ONU para Refugiados apoiou a comunidade refugiada e também a brasileira que foram atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul em 2024. Crédito: ACNUR / Ricardo Ara
Ano ficou marcado por recorde histórico no número de pessoas deslocadas à força
O ano de 2024 vai chegando ao fim com mais de 120 milhões de pessoas deslocadas no mundo por guerras, perseguições, violências e violações de direitos humanos. E um componente tem se tornado cada vez mais presente nestes contextos: mudanças climáticas.
“Para as pessoas em situação de maior vulnerabilidade do mundo, as mudanças climáticas são uma realidade dura que afeta profundamente suas vidas. A crise climática está impulsionando o deslocamento em regiões que já abrigam muitas pessoas deslocadas, agravando sua situação e deixando-as sem local seguro”, reforça o Alto Comissário do ACNUR, Filippo Grandi.
É por isso que a Agência da ONU Para Refugiados (ACNUR) lançou neste ano o primeiro relatório sobre o tema: Sem Escapatória – Na linha de frente das mudanças climáticas, conflitos e deslocamento foçado. O assunto deve nortear o planejamento estratégico e ações em situações de emergência, proteção e inclusão da população refugiada no mundo. E em 2025, o Brasil deve estar no centro do debate com a COP 30 sediada em Belém (PA).
Além deste relatório, o ACNUR lançou outros documentos sobre as tendências globais relacionadas aos deslocamentos forçados e o acesso à educação da população refugiada. Em uma análise retrospectiva sobre os principais temas trabalhados pelo ACNUR Brasil em 2024, um arquivo disponível neste link lista as principais iniciativas desenvolvidas e principais coberturas, ao longo deste ano.