18 de outubro de 2024

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Startup alcança 1000 pontos de coleta e avança em logística reversa no Brasil

Coletores personalizados são estratégia para engajar o consumidor no descarte correto dos produtos (Foto: Divulgação Trashin)

Descarte de produtos em final de ciclo de vida é parte crítica para o setor privado. O crescimento dos pontos de coleta indica que cada vez mais os consumidores estão engajados nas práticas sustentáveis

A Trashin, cleantech especializada em gestão de resíduos e logística reversa, divulgou nesta semana que atingiu a marca de produção, instalação e gestão de 1.000 pontos de coleta espalhados pelo Brasil. Localizados principalmente em lojas (stores), o número é comemorado pela startup mais premiada do país em seu ramo. 

Ao longo de quatro anos de trabalho, a Trashin desenvolveu programas de logística reversa com empresas de destaque, tais como: Havaianas, L’Occitane, Nike e Natura. A cleantech observou que o descarte dos produtos no final de ciclo é potencializado quando os pontos de coleta são sinalizados e personalizados.

É importante salientar que um ponto de coleta para descarte de materiais específicos, dentro do contexto de logística reversa, é diferente das tradicionais lixeiras que indicam qual material pode ir naquele compartimento como papéis, plásticos, orgânicos e rejeitos. Neste último caso, estaríamos falando sobre “gestão de resíduos”.

Logística reversa nas empresas

A logística reversa é um processo que gerencia o descarte de produtos no final de seu ciclo de vida útil, dando um novo significado para aquele resíduo, diminuindo o impacto sobre o meio-ambiente. Como o nome sugere, é o contrário da logística tradicional, que se concentra no transporte de bens do ponto de origem ao ponto de destino.

A disponibilização de pontos de coleta personalizados e dedicados a materiais específicos é apenas mais um dos desafios para as empresas que buscam se adequar ao desenvolvimento sustentável. Além do ganho comercial (imagem positiva), existe a obrigação legal da logística reversa em alguns setores da economia, conforme o recém lançado Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PLANARES). 

“Quando uma indústria nos contrata para saber o que fazer com os produtos que seus clientes querem descartar de forma correta, nós cuidamos desde o recolhimento desses produtos descartados em pontos de coleta até a fase de ressignificar o material seja aproveitando para reciclá-lo para fabricar novos materiais, ou até mesmo gerar novas utilidades. Nas duas situações, evita-se um impacto negativo no meio ambiente e promovemos a economia circular”, explica Sérgio Finger, CEO da Trashin. 

Método Trashin de Educação

Quando um ponto atinge sua capacidade máxima, a Trashin é acionada para buscar todo o material como tênis, embalagens, chinelos e outros. Para isso, é elaborada uma logística de coleta neutra em carbono, através de bicicletas ou de automóveis com compensação de carbono. 

A frequência cada vez maior dos pontos de coleta indica que o público está aderindo à ideia e também respondendo à estratégia de gestão inteligente de resíduos da cleantech. Ao perceber que as campanhas de conscientização devem ser constantes, claras e simples, foi criado o Método Trashin de Educação que cuida não só dos pontos de coleta, mas também dos materiais educativos e impressos que impactam clientes, fornecedores e colaboradores (administrativo e facilities) de empresas. 

“A comunicação visual desses espaços importa muito. Cada palavra, cor, design e posicionamento dos pontos de coleta são estudados minuciosamente para que seja facilmente compreendida pelo nosso público. O tom usado nesses locais é de convite para aderir a esse hábito que contribui para diversas questões tão tratadas pela agenda ESG nas grandes corporações”, afirma Gustavo Finger, diretor de Marketing da Trashin. 

Os pontos de coleta são apenas uma ponta do iceberg no desafio não só da logística reversa, mas da gestão de resíduos como um todo. Um levantamento realizado pelo Ibope, em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), indica que 70% dos brasileiros admitem que não fazem sequer a simples separação de lixos orgânicos e secos em casa. Ainda há muito o que ser feito sobre esse assunto. 

Sobre a Trashin 

O que era uma pequena operação de gestão de resíduos em condomínios e escolas de Porto Alegre (RS), com o passar do tempo, ganhou notoriedade e espaço no mercado, conquistando clientes e parcerias pelo Brasil afora, com projetos e operações completas de sustentabilidade, consultorias, planos e sistemas de gestão de resíduos, projetos de logística reversa, destinação e transformação de materiais diversos.

A Trashin tem como objetivo resolver os problemas de gestão de resíduos, logística reversa, destinação e transformação dos mais variados tipos de materiais de empresas de todos os portes. Desta forma, a Trashin contribui para o avanço sólido em ESG. 

A Trashin entende que visar a sustentabilidade é uma das responsabilidades mais importantes que uma empresa deve assumir. Com isso, a economia circular é exercida para diminuir o desperdício e gerar impacto positivo através de inteligência, expertise de mercado e tecnologia, superando as legislações.

Mais informações, acesse: https://trashin.com.br/ 

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