27 de novembro de 2024

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Tempo seco pode provocar problemas respiratórios

Foto: Pixabay

Entretanto, umidade relativa do ar dentro dos lares pode ser diferente do ambiente externo, podendo ser um vilão para a saúde respiratória

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta de baixa umidade relativa do ar para os próximos dias em áreas de 16 estados do território nacional e o Distrito Federal. De acordo com o órgão, a umidade relativa do ar deve ficar entre 20% e 30% em várias regiões brasileiras. 

Contudo, é importante destacar que nas residências e em outros ambientes internos, a umidade relativa do ar pode ser diferente e depende de vários fatores: pouca ventilação, arborização e até mesmo espaços fechados com carpete, cortina e cadeiras estofadas. Alguns desses objetos são higroscópicos, ou seja, absorvem e retém a umidade ambiente, contribuindo para o desequilíbrio da qualidade do ar interno. 

“Enquanto lá fora estiver muito seco, você pode ter um ambiente mais úmido dentro de casa. É preciso tomar cuidado porque o ar presente dentro de casa já é naturalmente mais úmido devido às ações cotidianas, como banhos quentes, cozimento de alimentos e até mesmo o próprio corpo, que produz 15% de umidade em seu entorno. Em condições de calor, esse efeito pode ser ainda mais acentuado, pois o calor faz com que as pessoas suem mais, liberando mais umidade”, explica Patricia Apolinário Nahas, Diretora Geral da Thermomatic. 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), tanto o excesso quanto a baixa umidade são prejudiciais à saúde, causando uma série de problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos. 

  • Mais 25% da população sofre com rinite alérgica. 
  • Um terço da população brasileira tem alergia a algo. 
  • Sete entre dez pessoas manifestam a alergia nos olhos, nariz e garganta. 

“Em locais com uma umidade alta, ou seja, com mais partículas de água no ar, ácaros e fungos se proliferam e agravam situações de asma e rinites alérgicas. Além disso, bolor e mofo são comuns em residências com excesso de umidade”, ressalta Patricia. 

Para combater esse problema e ter uma umidade interna dentro dos parâmetros recomendados pela OMS – entre 50 e 60% de umidade relativa do ar -, recomenda-se o uso de um desumidificador de ar. Esse aparelho controla a umidade do ar e evita a proliferação de microrganismos prejudiciais à saúde e auxilia na preservação do patrimônio, evitando bolor e mofo nas paredes, guarda-roupas, closets, entre outros bens valiosos. 

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