09 de maio de 2025

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“Toda vida importa”: mãe baiana compartilha história de amor e resistência com filha diagnosticada com Trissomia 18

Crédito da foto: Freepik

No mês das mães e de conscientização sobre a Trissomia 18 (Síndrome de Edwards), a história da baiana Auxiliadora Fonseca da Costa, conhecida como Dôia, ganha destaque como símbolo de coragem, amor incondicional e superação

Em 2022, mesmo diante do diagnóstico grave de sua filha Letícia, Dôia escolheu seguir com a gestação e viver intensamente os poucos dias de vida da bebê — um testemunho emocionante que questiona o rótulo médico de “incompatível com a vida” e reforça a importância do apoio às famílias afetadas por síndromes genéticas raras.

Durante o primeiro trimestre de gestação, Dôia recebeu uma notícia inesperada: a bebê havia sido diagnosticada com a Síndrome de Edwards, também conhecida como Trissomia 18 — uma condição genética rara, associada a graves malformações, além de desafios neurológicos e cardíacos.

O depoimento de Dôia sensibiliza e convida à reflexão sobre o valor da vida, mesmo que breve, e sobre os desafios enfrentados por famílias que recebem esse tipo de diagnóstico.

Diferente de tantos outros casos da mesma síndrome, em que os bebês partem ainda no ventre, Letícia veio ao mundo em 1º de novembro de 2022, prematura, com apenas 840 gramas e 33 centímetros. Mesmo com sua breve permanência de três dias ao lado da mãe, Dôia descreve esse tempo como os momentos mais intensos e felizes de sua vida.

“Minha filha era vida“, lembra Dôia com emoção. “Eu sentia ela mexendo no meu ventre, seu coração batendo forte. Ela era a minha menina, a minha Letícia tão sonhada, lutando com toda a força para viver e sentir todo o meu amor.”

A história pessoal se conecta com o mês das mães e o Dia de Conscientização da Trissomia 18 (6 de maio) e com o III Congresso Nacional sobre Síndrome de Edwards (CONSED T18), promovido pela Associação Síndrome do Amor, que acontece durante todo o mês.

A história também destaca o trabalho da Associação Síndrome do Amor (ASDA), que já prestou apoio a mais de 3 mil famílias no Brasil, e reforça a urgência de maior visibilidade e políticas públicas para síndromes genéticas raras.

Para mais informações sobre a ASDA e o III CONAMP:

* Site: www.sindromedoamor.com.br

* Redes sociais: @sindromedoamor | @trissomia18

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