Foto: Divulgação Vivo
Com o mote “Desengaveta. Reciclar é construir um Futuro Vivo”, ação da marca nas redes sociais convida para o descarte em uma das 1,8 mil lojas Vivo por todo o país;
São Paulo, outubro de 2024 — Primeira grande empresa do setor no Brasil a se posicionar de forma ampla sobre a reciclagem de eletrônicos, a Vivo quer incentivar o descarte consciente pelos consumidores. Para isso, realiza o movimento “Desengaveta. Reciclar é construir um Futuro Vivo”. A iniciativa vai conversar com o público de uma forma descomplicada nas redes sociais da marca para incentivar que itens como celulares, fones e carregadores saiam da “invisibilidade” do fundo da gaveta de casa e retornem para a economia circular e cadeia produtiva, sem danos ao meio ambiente, com o descarte em uma das 1,8 mil lojas Vivo.
Desde que o programa foi implantado, em 2006, a Vivo já reciclou 150 toneladas de resíduos. A meta da companhia é aumentar em 150% do volume coletado e reciclar 225 toneladas no período entre 2024 e 2035. “O Brasil está entre os maiores produtores de resíduo eletrônico do mundo e ocupa a segunda posição nas Américas, conforme o relatório da ONU “Monitor Global de E-lixo”. Como empresa de tecnologia, ampliamos nosso compromisso em promover a circularidade e estamos implantando novas frentes de engajamento com consumidores e fabricantes”, revela a Diretora da Sustentabilidade da Vivo, Joanes Ribas.
Como funciona
O Vivo Recicle é uma iniciativa permanente da empresa, voltada aos consumidores, sejam eles ou não clientes Vivo. A medida facilita e impulsiona o descarte correto de equipamentos eletrônicos e já destinou para a reciclagem mais de 5,2 milhões de itens. Todo o resíduo eletrônico coletado é reciclado por empresa especializada, a Ambipar, que utiliza equipamentos de alta tecnologia no processo.
No conceito de circularidade, os componentes voltam para a indústria para serem transformados em matéria prima na elaboração de novos produtos, evitando o impacto ambiental e a extração de recursos naturais. Como exemplo, o grafite e cobalto, extraídos das baterias de lítio, podem ser usados para produção de novas baterias. As partes plásticas dos cabos podem ser destinadas para geração de energia e o cobre para novos fios. Os plásticos reciclados dos demais equipamentos são transformados em novos eletrônicos, eletrodomésticos e autopeças.
“Ao tornar-se fonte de matéria-prima para a indústria tecnológica, o programa também reforça nossa estratégia de descarbonização,” destaca a executiva. A Vivo realiza a recuperação dos modens e decodificadores, equipamentos instalados em comodato na casa dos clientes para a prestação dos serviços de banda larga e TV. Só em 2023, foram recondicionados mais de 1 milhão destes aparelhos, que retornaram ao uso em perfeitas condições. Nos últimos 8 anos, a empresa recuperou mais de 9,5 milhões de modems e decodificadores. A companhia também recicla 97% dos resíduos de sua operação, itens que resultam da troca de tecnologia e modernização da rede. O objetivo da Vivo é chegar a “Zero Resíduos” destinados para aterro sanitário, em sua operação até 2030, compromisso assumido junto ao Pacto Global da ONU no Brasil em adesão ao movimento “Conexão Circular”.
Já o programa Vivo Recicle recebeu dois importantes reconhecimentos: o Prêmio da Amcham Eco 2023, na modalidade Práticas de Sustentabilidade, na Categoria “Processos para Grandes Empresas”, e figura como referência na lista da Change The World, da Fortune, uma das principais revistas de negócio norte-americanas, com a 21ª posição entre as 59 iniciativas selecionadas em âmbito global.