25 de novembro de 2024

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A volta das patinetes contribuem para descarbonização dos centros urbanos

Foto: Divulgação Whoosh

Dados de uma pesquisa recente realizada pela Whoosh mostra que patinetes tem 70% menos de emissões em comparação a outros meios de transporte, além de reduzir emissões de CO2 em 4 mil toneladas métricas

De acordo com uma pesquisa da Whoosh, aplicativo de patinetes para uso compartilhado como meio de locomoção, a cada 82.600.000 km viajados com scooters da empresa, a emissão de CO2 na atmosfera é reduzida em aproximadamente 4 mil toneladas métricas. Além disso, segundo a pesquisa da ITF e dados internos da Whoosh, o uso de patinetes tem 70% menos de emissões em comparação a outros meios de transporte. Enquanto as scooters da marca emitem 75g CO2/vkm*, outros patinetes registram 105g de emissão de CO2 por quilômetro percorrido.

Já táxis e aplicativos de transporte privado emitem cerca de 225g de CO2/vkm. As viagens de carros particulares emitem 245g de CO2 por km. “Esses dados mostram que, de fato, a micro mobilidade urbana é a chave para cidades mais sustentáveis”, afirma Francisco Forbes, CEO da Whoosh no Brasil.

A micro mobilidade urbana envolve o uso de veículos pequenos e elétricos para deslocamentos em áreas urbanas congestionadas, oferecendo uma alternativa aos carros particulares e ao transporte público. As scooters elétricas são um exemplo popular desse conceito, funcionando com um motor elétrico e bateria recarregável, sendo alugadas através de aplicativos móveis, como o da Whoosh. Sua portabilidade facilita o transporte e armazenamento, enquanto sua sustentabilidade reduz as emissões locais e alivia o tráfego.

“Vemos as patinetes como um modo de complementar o transporte motorizado nas cidades, contribuindo para a sustentabilidade e redução do impacto ambiental nessas aglomerações. Nosso propósito é, através da micromobilidade, descarbonizar os centros urbanos”, comenta Forbes. “Embora a eletricidade utilizada para carregar as scooters elétricas possa ser proveniente de fontes não renováveis, ainda é geralmente mais eficiente em termos de emissões de carbono do que carros a gasolina. Isso contribui para os esforços de combate às mudanças climáticas”, adiciona Forbes.

Diante desse cenário, a Whoosh trabalha com o consumo inteligente de patinetes por meio da reutilização de peças e o prolongamento do uso de baterias.

As scooters elétricas são alimentadas por baterias, que não emitem poluentes atmosféricos locais, como dióxido de nitrogênio (NOx) e partículas finas. Isso melhora a qualidade do ar e reduz problemas de saúde relacionados à poluição do ar nas áreas urbanas.

Além da redução de emissões na atmosfera, os benefícios do uso de scooters nas cidades incluem:

  • Redução de Congestionamento: O uso de scooters elétricas ajuda a reduzir o congestionamento do tráfego nas cidades, uma vez que ocupam menos espaço nas estradas do que carros. Isso pode resultar em viagens mais rápidas e eficientes para todos os usuários das vias públicas.
  • Uso Combinado com Transporte Público: As scooters elétricas são frequentemente usadas em conjunto com outros modos de transporte público, como ônibus e trens, tornando mais fácil para as pessoas se locomoverem pela cidade de forma eficiente e sustentável.
  • Promoção da Saúde Pública: O uso de scooters elétricas pode incentivar um estilo de vida mais ativo, já que os usuários precisam se movimentar para pilotar as scooters. Isso pode contribuir para uma população mais saudável e reduzir os problemas de saúde relacionados ao sedentarismo.
  • Uso Eficiente do Espaço Urbano: As scooters elétricas ocupam menos espaço do que carros para estacionamento e circulação, o que pode permitir o uso mais eficiente do espaço urbano, como a criação de áreas verdes, ciclovias ou espaços para pedestres.
  • Acessibilidade: As scooters elétricas são acessíveis e geralmente têm baixo custo de uso, tornando-se uma opção viável para uma ampla gama de pessoas, independentemente de sua renda.

A Whoosh já conta com 8 milhões de usuários ativos, mais de 51 milhões de passeios realizados ao redor do mundo e já tem em pauta outras iniciativas que incluirão instrutores e atividades educacionais para incentivar a circulação segura de patinetes na cidade. A marca chegou ao Brasil em julho deste ano, em Florianópolis, onde já conta com 1300 patinetes, disponíveis para uso 24 horas. Em outubro, a empresa inicia suas operações em Porto Alegre.

*CO2/vkm é uma medida que representa a quantidade de dióxido de carbono (CO2) emitido por quilômetro percorrido (vkm, do inglês “vehicle-kilometer”) por um veículo ou frota de veículos.

Sobre a Whoosh
A Whoosh é uma empresa internacional de tecnologia que desenvolve e implementa de forma independente soluções de transporte de micromobilidade, por meio do uso de patinetes. A empresa que gerencia o serviço também lançou uma escola de condução online para garantir a segurança dos usuários. As patinetes da marca são equipadas com o seu próprio módulo Whoosh IoT (Internet of Things), que permite controlar totalmente o estado e as condições do veículo. Os dados recebidos dos equipamentos permitem a criação de relatórios analíticos sobre micromobilidade, que podem ser de informação muito útil para as autoridades urbanas responsáveis pelo planeamento e desenvolvimento de políticas ambientais das cidades onde a Whoosh opera.
Mais informações no https://whoosh.bike/br

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