Foto: Pixabay
Realizado em 28 países com mais de 4,7 mil empresários, o estudo semestral International Business Report (IBR), da Grant Thornton, revela que as energias renováveis estão entre as prioridades das empresas brasileiras
Finalizada recentemente, a pesquisa IBR indica que 74% das 264 empresas brasileiras consultadas afirmam que investirão em energias renováveis nos próximos 12 meses. A energia solar receberá a maior fatia dos recursos (94%), seguida pela energia eólica (22%), bioeletricidade (10%) e energia oceânica (5%).
Outro dado importante é que o impacto do custo de energia nas empresas no Brasil, segundo os pesquisados, vem caindo. O índice ficou em 39% na última pesquisa, contra 47% na anterior, realizada seis meses antes. Há um ano, no segundo semestre de 2021, este custo representava 58%. O país atingiu também a menor média anual dos últimos três anos: 43% em 2022, 50% em 2021 e 48% em 2020.
Para se ter uma ideia do peso do custo da energia para empresas de outros países, no ranking geral, a África do Sul ficou em primeiro lugar, com 74%, seguida pela Itália (70%) e Irlanda e Nigéria (69%). Na América Latina, o índice ficou em 39% e globalmente em 60%.
“O Brasil tem grande potência e capacidade eólica, solar e em biomassa, portanto, investir em energia renovável é, sem dúvida, uma estratégia acertada e benéfica para toda a cadeia produtiva. Além de benefícios que impactam os custos e valorizam empresas engajadas no pacto global pelo clima – com investimentos voltados para o meio ambiente –, esses investimentos criam oportunidades de desenvolvimento em outros setores correlatos, com geração de empregos”, afirma Élica Martins, líder de Energia e Recursos Naturais na Grant Thornton Brasil.
Avanço ESG
Com relação às práticas ESG (Ambiental, Social e Governança, em português), as empresas começam a perceber a importância da adoção de ações sustentáveis para seus negócios. Nesse sentido, 50% dos empresários brasileiros pesquisados afirmaram que suas empresas e/ou sua cadeia de suprimentos foram pressionados a adotar práticas ESG.
As ações mais requeridas, destacadas na pesquisa, foram proteger o meio ambiente – fauna e flora (55%); combater a discriminação e estimular o desenvolvimento profissional, ambas com 42%; promover a diversidade (41%); reduzir as emissões de gás de efeito estuda (GEE) e comprometimento da cadeia de suprimentos com as boas práticas, ambas com 38%; combater o desmatamento (35%) e, finalmente, a governança corporativa, com 28%.
“Na prática, ainda é baixo o número de empresas olhando com cautela para a redução das suas emissões de gás de efeito estuda (GEE), haja vista o movimento global e algumas medidas de reguladores nacionais e internacionais que vêm sendo tomadas no sentido de
descarbonização e net zero. O mecanismo de ajuste de carbono na fronteira da União Europeia (CBAM, em inglês), com fase preliminar em vigor de 2023 a 2025 e implantação em 2026, é um exemplo de medida que deve impactar diversos setores com taxação de produtos”, avalia Daniele Barreto e Silva, líder de Sustentabilidade da Grant Thornton Brasil.
“Além de mapear os riscos inerentes a cada setor, é importante identificar as oportunidades de redução de custo, fortalecimento de reputação e acesso a capital, quando se integra uma estratégia de baixo carbono nos negócios”, finaliza.
Sobre a Grant Thornton
A Grant Thornton é uma das maiores empresas globais de auditoria, consultoria e tributos. Está presente em mais de 140 países e conta com mais de 62.000 colaboradores. No Brasil, está posicionada nos 13 principais centros de negócios do país, contando com mais de 1.400 pessoas, atendendo empresas nas mais variadas etapas de crescimento, desde startups a companhias abertas. Com uma forma de trabalho customizada, auxilia empresas dinâmicas a atingirem seus potenciais de crescimento de forma sustentável, gerando a melhor proposta de valor para o negócio por meio de recomendações significativas, voltadas para o futuro.
Foto: Pixabay
Realizado em 28 países com mais de 4,7 mil empresários, o estudo semestral International Business Report (IBR), da Grant Thornton, revela que as energias renováveis estão entre as prioridades das empresas brasileiras
Finalizada recentemente, a pesquisa IBR indica que 74% das 264 empresas brasileiras consultadas afirmam que investirão em energias renováveis nos próximos 12 meses. A energia solar receberá a maior fatia dos recursos (94%), seguida pela energia eólica (22%), bioeletricidade (10%) e energia oceânica (5%).
Outro dado importante é que o impacto do custo de energia nas empresas no Brasil, segundo os pesquisados, vem caindo. O índice ficou em 39% na última pesquisa, contra 47% na anterior, realizada seis meses antes. Há um ano, no segundo semestre de 2021, este custo representava 58%. O país atingiu também a menor média anual dos últimos três anos: 43% em 2022, 50% em 2021 e 48% em 2020.
Para se ter uma ideia do peso do custo da energia para empresas de outros países, no ranking geral, a África do Sul ficou em primeiro lugar, com 74%, seguida pela Itália (70%) e Irlanda e Nigéria (69%). Na América Latina, o índice ficou em 39% e globalmente em 60%.
“O Brasil tem grande potência e capacidade eólica, solar e em biomassa, portanto, investir em energia renovável é, sem dúvida, uma estratégia acertada e benéfica para toda a cadeia produtiva. Além de benefícios que impactam os custos e valorizam empresas engajadas no pacto global pelo clima – com investimentos voltados para o meio ambiente –, esses investimentos criam oportunidades de desenvolvimento em outros setores correlatos, com geração de empregos”, afirma Élica Martins, líder de Energia e Recursos Naturais na Grant Thornton Brasil.
Avanço ESG
Com relação às práticas ESG (Ambiental, Social e Governança, em português), as empresas começam a perceber a importância da adoção de ações sustentáveis para seus negócios. Nesse sentido, 50% dos empresários brasileiros pesquisados afirmaram que suas empresas e/ou sua cadeia de suprimentos foram pressionados a adotar práticas ESG.
As ações mais requeridas, destacadas na pesquisa, foram proteger o meio ambiente – fauna e flora (55%); combater a discriminação e estimular o desenvolvimento profissional, ambas com 42%; promover a diversidade (41%); reduzir as emissões de gás de efeito estuda (GEE) e comprometimento da cadeia de suprimentos com as boas práticas, ambas com 38%; combater o desmatamento (35%) e, finalmente, a governança corporativa, com 28%.
“Na prática, ainda é baixo o número de empresas olhando com cautela para a redução das suas emissões de gás de efeito estuda (GEE), haja vista o movimento global e algumas medidas de reguladores nacionais e internacionais que vêm sendo tomadas no sentido de
descarbonização e net zero. O mecanismo de ajuste de carbono na fronteira da União Europeia (CBAM, em inglês), com fase preliminar em vigor de 2023 a 2025 e implantação em 2026, é um exemplo de medida que deve impactar diversos setores com taxação de produtos”, avalia Daniele Barreto e Silva, líder de Sustentabilidade da Grant Thornton Brasil.
“Além de mapear os riscos inerentes a cada setor, é importante identificar as oportunidades de redução de custo, fortalecimento de reputação e acesso a capital, quando se integra uma estratégia de baixo carbono nos negócios”, finaliza.
Sobre a Grant Thornton
A Grant Thornton é uma das maiores empresas globais de auditoria, consultoria e tributos. Está presente em mais de 140 países e conta com mais de 62.000 colaboradores. No Brasil, está posicionada nos 13 principais centros de negócios do país, contando com mais de 1.400 pessoas, atendendo empresas nas mais variadas etapas de crescimento, desde startups a companhias abertas. Com uma forma de trabalho customizada, auxilia empresas dinâmicas a atingirem seus potenciais de crescimento de forma sustentável, gerando a melhor proposta de valor para o negócio por meio de recomendações significativas, voltadas para o futuro.